Em 2023, o estado de Rondônia liderou o ranking de assassinatos relacionados a conflitos agrários, os dados são do relatório da Comissão Pastoral da Terra (CPT).
Segundo os dados apresentados, as vítimas eram trabalhadores rurais sem-terra, com cinco dos nove assassinatos registrados em Rondônia.
O relatório também aponta que a faixa etária das vítimas varia entre 24 anos e 54 anos. Algo comum entre as vítimas chama atenção: a maioria residia em acampamentos, sendo três situados em Nova Mutum, distrito de Porto Velho.
A região é uma das áreas mais afetadas por conflitos agrários em Rondônia, já foi palco de massacres, trocas de tiros e casos de tortura.
Essa é a terceira vez que o Estado lidera o ranking nacional de mortes no campo, apesar da redução nos índices de criminalidade ao longo dos anos.
Segundo dados apresentados, o número de assassinatos em 2023 foi o menor desde 2020, quando foram registrados 21 casos, aumentando para 31 no ano passado.
Rondônia contribuiu com 16% de todos os assassinatos relacionados a disputas por terras no país. No que diz respeito aos conflitos no campo, o Brasil registrou um recorde no último ano, com 2.203 casos, e Rondônia figura como o quarto estado com mais registros, em meio a um cenário que afeta mais de 9,5 mil famílias.
Relatório nacional de Conflitos no Campo 2023
Esta é a 38° edição da publicação Conflitos no Campo Brasil Comissão Pastoral da Terra (CPT), apontando o balanço dos dados da violência ligada a questões agrárias no país ao longo de 2023.
No âmbito nacional, o número de assassinatos em 2023 foi o menor desde 2020, quando foram registrados 21 casos, aumentando para 31 no ano passado. Rondônia contribuiu com 16% de todos os assassinatos relacionados a disputas por terras no país.
No que diz respeito aos conflitos no campo, o Brasil registrou um recorde no último ano, com 2.203 casos, e Rondônia figura como o quarto estado com mais registros, em meio a um cenário que afeta mais de 9,5 mil famílias.