“Ser mãe de autista não é castigo. É privilégio”, diz acreana que trabalha com o filho na Apae

Chaena tem um filho de 16 anos com autismo e relembra que em anos anteriores a situação era mais delicada do que hoje

Em entrevista franqueada à imprensa nesta terça-feira (2), Dia Mundial de Conscientização do Autismo, a representante da Apae em Sena Madureira, Chaena Vilaça, disse que essa é uma luta que precisa ser lembrada todos os dias com o fito de garantir mais direitos para as crianças autistas.

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À frente da Apae (Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais), Chaena lida diariamente com crianças autistas/Foto: ContilNet

Chaena tem um filho de 16 anos com autismo e relembra que em anos anteriores a situação era mais delicada do que hoje.

“Há 16 anos, era um grande tabu. Hoje, apesar de tudo, existe mais compreensão. Porém, precisamos continuar lutando para que a discriminação e o preconceito possam diminuir cada vez mais. Ser mãe ou pai de uma criança autista não é um castigo e, sim, um privilégio. Nesse sentido, precisamos oferecer todo o amor do mundo a eles”, comentou.

Chaena tem um filho de 16 anos com autismo/Foto: Reprodução

À frente da Apae (Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais), Chaena lida diariamente com crianças autistas, visto que, a Apae é o único local público em Sena Madureira que acolhe tais crianças. Hoje, seu filho Asafe que é autista, contribui com as atividades da Apae e ajuda outras crianças.

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