Nos Estados Unidos, a Universidade de Columbia começou a suspender os alunos que protestam contra a guerra em Gaza há quase duas semanas.
Manifestantes pró-Palestina estão acampados há 13 dias e, na manhã desta segunda-feira (29), receberam um ultimato da universidade: a instituição deu ordens para que eles desocupassem o local sob pena de suspensão.
Em resposta, a liderança do grupo de manifestantes convocou ainda mais gente. A equipe do Jornal Nacional estava na universidade em um momento de tensão desta segunda de protestos.
Às 14h, prazo final para que os manifestantes deixassem o campus, a grande maioria decidiu ficar. Além da suspensão, a reitora disse que quem não sair não vai poder terminar o ano letivo.
No local onde os manifestantes estão acampados, não há nenhuma movimentação de retirada. Ao lado, um grupo de funcionários da Columbia resolveu manifestar apoio aos estudantes.
A maioria dos manifestantes não quis falar com a equipe do Jornal Nacional por medo da suspensão. Uma aluna explicou que é por isso que muitos estão cobrindo o rosto com máscara.
Um aluno é judeu e ficou do lado dos manifestantes pró-Palestina. Ele disse que iria continuar no local para protestar contra qualquer tipo de violência – do grupo terrorista Hamas ou do Exército de Israel.
Do lado oposto, o grupo de estudantes pró-Israel também ficou. Eles vêm denunciando casos de discriminação contra a comunidade judaica durante os protestos. Um aluno afirmou que o campus também pertence aos judeus e ele não vai ser intimidado.