José Marcos Chaves Ribeiro, acusado de ter mantido a socialite carioca Regina Lemos Gonçalves, de 88 anos, em cárcere privado, falou pela primeira vez sobre o caso. Regina, herdeira da empresa de baralhos Copag, é conhecida por ser anfitriã de festas em seu apartamento que ocupa um andar inteiro do Edifício Chopin, um dos mais luxuosos da orla de Copacabana, na Zona Sul do Rio de Janeiro.
Os vizinhos têm sentido falta de Regina, que tem sido cada vez menos vista na área social do prédio. Em entrevista exclusiva ao NEW MAG, José Marcos diz ser vítima de uma “armação” e afirma que João Chamarelli, que apresentou-se como amigo e representante da família da socialite, é “o maior estelionatário do Rio de Janeiro”.
— É tudo mentira. Fizeram a maior armação comigo. Todos que falaram isso de mim serão processados. Tenho provas a meu favor. Meus advogados estão correndo atrás dos veículos que deram notícias falsas. Essa semana será tudo desvendado. João Chamarelli é um vigarista, o maior estelionatário do Rio de Janeiro. Ele diz que o nome dele é Chamarelli quando na verdade é Anderson Nascimento. Inclusive, ele já deu um calote na Regina — conta José Marcos.
Ele também declara que não era motorista da socialite e fala sobre a relação deles:
— Estou há 13 anos com ela. Se eu tivesse feito algo de errado nem estaria mais com ela. Inventaram essa mentira porque ela está com demência. Eu dirigia para ela porque saíamos para os eventos juntos. Durmo com ela, acordo com ela, sempre juntos. Sou marido dela.
Procurados por NEW MAG, dois amigos que frequentavam as luxuosas festas de Regina — e preferiram não se identificar — confirmaram que ela apresentava José Marcos como seu companheiro. Frequentemente, Regina e José Marcos eram notícia nas colunas sociais. Os colunistas sempre se referiam aos dois como casal.
O caso é investigado pela polícia como sequestro e o inquérito está sob segredo de Justiça.