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Apagão sexual: sexólogo avalia por que a geração Z tem transado menos

Por Metrópoles

Estudos recentes realizados pelo Instituto Karolinska em parceria com a Universidade de Washington apontaram um novo fenômeno entre os jovens da geração Z, denominado de “apagão sexual”.

O dado mais impactante revela que uma parcela expressiva dessa geração relatou não ter tido relações sexuais no último ano, sinalizando uma mudança significativa nos padrões comportamentais.

No contexto brasileiro, a pesquisa Mosaico 2.0 corroborou essa tendência, destacando que os jovens entre 18 e 25 anos são os que mais consideram o sexo de pouca ou nenhuma importância em suas vidas.

Reprodução

Segundo o sexólogo Renan de Paula, a diminuição do interesse sexual entre os jovens pode ser atribuída a uma série de fatores, refletindo as transformações sociais e tecnológicas. Em uma época em que temas como não monogamia, dating burnout e bem-estar sexual estão mais presentes do que nunca, as relações sexuais assumem uma diversidade até então inédita.

Para Renan, o sexo não é mais limitado ao modelo heteronormativo entre duas pessoas. Atualmente, ele se apresenta de maneira plural, podendo ser experimentado de forma individual, com parceiros variados, com auxílio de brinquedos ou até mesmo de maneira virtual.

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