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Blog do Ton: até quando ele erra, ele acerta – Gladson quebra todas as objeções de adversários

Por Ton Lindoso, ContilNet

Nem o melhor dos videntes poderia prever o que se passa na cabeça do governador Gladson Cameli (PP-AC). E como ela trabalha. Último a falar no evento Bocalom/Alysson, por ser a autoridade máxima, Gladson se apropriou, no uso da palavra, de todos os elementos que se pode imaginar, no discurso que pode ser facilmente considerado o melhor do evento.

Pediu desculpas a Bocalom, quebrando objeções de adversários que poderiam usar materiais passados para enfraquecer seu discurso. Disse que sabe recuar, numa fala que passou humildade, simplicidade — e que, ao invés de receber críticas pela ausência de uma candidatura palaciana, recebeu aplausos. Disse que não quer perseguição no âmbito do poder executivo estadual, mas que votos sejam conquistados. Lembrou todos os líderes — de forma subjetiva — que fazem parte desse projeto, se colocando na posição de dialogar em prol da união.

E disse tudo isso no meio de uma série de brincadeiras, que arrancaram risadas da militância; e fatos como quando pediu a opinião de barbeiros sobre que caminho seguir; e como o que aconteceu naquele dia mais cedo, como o dente quebrado e que foi consertado numa unidade móvel da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) de Bocalom. Rindo, tranquilo, acompanhado por uma série de pessoas. Vale lembrar que Gladson é o “riquinho”. É o mesmo governador que criou o Prato Extra — sem nunca ter sentido na pele o que é passar fome. Depois ainda perguntam o motivo do seu sucesso exponencial. Gladson, até quando erra, acerta.

PODERÁ CONTAR — E detalhe: em 2026, se Gladson quiser se eleger senador, poderá ter um grande amigo sentado na cadeira de prefeito. Alguém com quem certamente poderá contar.

NICOLAU JÚNIOR — Não passou despercebida por esta santa coluna a preocupação no olhar do deputado Nicolau Júnior (PP-AC). Espero que esteja tudo bem com o manda-chuva da Aleac.

ESFACELADA — Aliás, não se viu no evento nem o cheiro da grande base governista. Ainda bem que tem as convenções, né, Nico? É bom correr. Tem gente de olho na presidência da Mesa. Para presidir uma instituição que nunca esteve tão esfacelada.

BAIXAR O NÍVEL — É perfeitamente possível defender o poder executivo sem ser puxa-saco, bem como fazer oposição sem baixar o nível.

CAPOTA — Quando esta santa coluna afirmava que existia possibilidade de Gladson vencer no primeiro turno em 2022, a maioria esmagadora dos políticos — inclusive os de apoio ao governo — rechaçavam essa possibilidade. Gladson ganhou. Mesma coisa quando, nos últimos anos, falava que a candidatura de Bocalom não deveria ser subestimada. Agora, o Velho Boca se encontra nas cabeças das pesquisas e com apoio do governador. Na política, o mundo não gira, capota.

DOSSIÊ — Um insider procurou esta santa coluna para afirmar a existência de um dossiê contra uma secretaria de Estado, envolvendo favorecimento de pagamentos e supostas irregularidades sobretudo no período da alagação. Só acredito vendo.

NOVA CHANCE — A eleição para prefeito da capital terá um pano de fundo ideológico? Sim, sim. Isso é tudo? Não! Numa eleição entre prefeito e ex-prefeito, a população vai querer saber quem trabalhou mais e merece nova chance.

RENOVAÇÃO — Com tantos nomes fortes, a Câmara de Rio Branco pode sofrer uma brusca mudança nessas eleições. A taxa de renovação, que já é alta, pode aumentar ainda mais. Quem não quiser cair, que se deite.

ESTRAGO — Roberto Duarte tem sido influenciado por políticos próximos a anunciar apoio ao emedebista Marcus Alexandre. Não faço ideia do estrago que isso pode significar. Para todos os envolvidos. Duarte é um dos maiores críticos ao presidente Lula. Isso nem deveria ser uma opção.

INÍCIO DO SEU FIM — Se Duarte ouvir as bocas que o tem aconselhado, esse pode ser o início do seu fim.

BATE-REBATE

– Depois de ter sido convidado a se desfiliar do PP, Bocalom voltou pela porta da frente como o candidato a prefeito de toda a agremiação (…)

– (…) O mundo não gira (…)

– (…) Capota!

– Há de se destacar que, no seu discurso, não havia nenhum resquício de mágoa, rancor (…)

– (…) Ser prefeito da capital fez muito bem ao Boca.

– Os rumos do PP podem ser rediscutidos em municípios do interior (…)

– (…) A depender das próximas pesquisas que estão no forno!

– Sobre apoiar Zequinha ou a prima Jessica Sales, o governador Gladson cravou (…)

– (…) Sou partidário! Vou apoiar quem o meu partido decidiu apoiar (…)

– (…) No Juruá, na capital, só existirá espaço para um a ser apoiado pelo governador!

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