A morte do empresário Luiz Marcelo Antonio Ormond, no Rio de Janeiro, começa a ser esclarecida depois da prisão e do depoimento de Suyany Breschak, presa por ter ajudado a principal suspeita do assassinato: Júlia Andrade Cathermol Pimenta, namorada dele.
Suyany afirmou, em depoimento à polícia, que Júlia teria feito dois brigadeirões, e um deles continha 50 comprimidos moídos de um medicamento. A informação é do jornal O Globo.
A suspeita teria ainda contado para Suyany que Luiz Marcelo ficou com a respiração ofegante, fez um barulho alto e parou bruscamente.
Luiz Marcelo foi encontrado morto em seu apartamento no bairro do Engenho Novo, Zona Norte do Rio. Suyany atua como cigana e foi presa pela polícia por suspeita de atuar como comparsa de Júlia para se desfazer dos bens da vítima.
O caso é apurado desde 20 de maio, uma segunda-feira, quando os bombeiros encontraram o corpo do empresário em avançado estado de decomposição.
Vizinhos acionaram a corporação por causa do mau cheiro que vinha do apartamento. De acordo com a Polícia Civil, os agentes apuraram que Júlia esteve no local e dormiu no apartamento depois que Luiz Marcelo já estava morto.
A amiga cigana presa pela polícia teria ajudado a suspeita a se desfazer de bens como o carro de Luiz Marcelo. O veículo teria sido vendido por R$ 75 mil e levado para a cidade de Cabo Frio (RJ).
Júlia teria uma dívida de R$ 600 mil com a cigana. Em depoimento, a suspeita presa confessou o envolvimento. A namorada da vítima é considerada foragida e há mandado de prisão por homicídio qualificado.