Segundo o biólogo Gilberto Pozo, as mortes dos animais começaram no dia 5 de maio e se intensificaram no último fim de semana. De acordo com o profissional, os macacos bugios apresentavam sinais de desidratação severa e caiam de árvores “como maçãs”.
Contudo, o especialista em Biologia afirma que outros fatores influenciaram o triste cenário. Segundo Pozo, que encontrou os mais de 80 animais mortos, a seca, os incêndios florestais e desmatamento foram alguns dos pontos decisivos que impactaram nas mortes.
Macacos morrem de calor após onda extrema no México/Foto: Mario Moreno/Getty Images
Em entrevista à Associated Press, o biólogo afirmou que a morte dos macacos serve de alerta.
“(As mortes) estão nos dizendo algo a respeito das mudanças climáticas”, disse.
Calor extremo no México
Uma onda de calor invadiu o México desde meados de março, com cidades do país registrando temperaturas que chegaram a casa dos 50 ºC.
De acordo com o Ministério da Saúde local, 26 pessoas já morreram devido ao calor extremo no país.
A alta das temperaturas ainda coincidiu com uma grande seca que toma conta do país, que colocou em cheque o abastecimento de água em algumas regiões do México.