Um casal americano enfrenta dificuldades para deixar o país após ter um filho prematuro durante uma viagem de turismo em Florianópolis (SC). Cheri e Chris Phillips afirmaram ao canal de televisão CBS que enfrentam dificuldades burocráticas para conseguir os documentos da criança recém-nascida em cartórios da capital catarinense.
“O principal obstáculo tem sido o cartório local que se recusa a emitir a certidão de nascimento de Greyson simplesmente porque (nossos) passaportes dos EUA não têm os nomes dos (nossos) pais neles”, escreveu o casal em uma mensagem enviada para amigos e parentes na qual pedem por ajuda, segundo a CBS.
A opção mais próxima do casal seria o consulado americano em Porto Alegre, mas a capital gaúcha, assim como outras cidades do Rio Grande do Sul, está tomada por enchentes.
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Residente em Minessota, Cheri Phillips chegou ao Brasil quando estava grávida de seis meses. A viagem de duas semanas acabou se estendendo de forma inesperada após a mulher parir o filho três meses antes do previsto, em 12 de março. O recém-nascido precisou passar 51 dias em tratamento intensivo antes de ser liberado para deixar o hospital.
O casal diz ter procurado um advogado para auxiliar no processo, mas, cerca de um mês depois, relataram não terem tido avanços na obtenção da certidão de nascimento da criança. Após conseguir os documentos brasileiros, o casal teria de viajar ainda a Brasília para obter a documentação americana.
— É apenas uma enorme lista de coisas, é assustador e opressor, para ser honesto. Basicamente, fomos pegos em um limbo burocrático — disse Chris Phillips.
Casal disse ao canal de televisão ter feito contato com a senadora americana de Minessota, a democrata Tina Smith, em busca de ajuda. A parlamentar, por meio de nota, relatou a CBS estar em contato com a embaixada americana para acelerar o processo de emissão do passaporte do recém-nascido.