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Casal que entrou e seguiu viagem em carro errado por engano contou que até a garrafa era a mesma

Por G1 Goiás

O casal que entrou e seguiu viagem no carro errado por engano contou detalhes sobre a confusão, em Anápolis, a 55 km de Goiânia. A comerciante Vânia Ferreira explicou que ela e o marido se confundiram quando o carro errado abriu com a chave deles e vários objetos estavam na mesma posição que no veículo deles, como a garrafa de água no porta-copos.

Casal se confunde, entra no carro errado e segue viagem até perceber engano/Foto: G1 Goiás

“É uma coincidência muito estranha, até a água, o jeito que estava a nossa água. Tudo, muita coincidência”, contou.

O caso aconteceu na terça-feira (7), quando o casal parou em um posto de combustível para lanchar. Eles dirigiram o carro errado por cerca 30 minutos até perceberem que o veículo não era o deles. Um vídeo mostra o momento em que o carro idêntico ao deles estaciona e quando o casal percebe o engano.

Coincidências

Segundo o casal, que comentou sobre as coincidências entre eles e o real dono do carro que eles pegaram por engano, até os sapatos usados pelo comerciante Wilmar Ferreira, marido de Vânia, e pelo proprietário eram parecidos.

“Eu tenho um sapato que tem uma listrinha na sola dele. Quando nós voltamos para entregar o carro, era o dito cujo. Gostos parecidos”, contou Wilmar.

Carro errado

A comerciante Vânia Ferreira e o marido dela, Wilmar Ferreira, explicaram que o dono havia deixado a chave dentro do carro, que funciona com uma chave presencial – um sensor que destrava o veículo.

“O dono do carro tinha deixado a chave dele dentro do carro, por isso [que a chave presencial] pegou”, explicou Wilmar.

“Cheguei, funcionou o carro, não tinha que ficar olhando. A gente com aquela pressa toda e deu nisso. É uma chave presencial, não precisa por na ignição”, completou.

Vânia detalhou que ela e o marido só perceberam o erro ao avistarem uma mochila e uma jaqueta, que não eram deles, no banco de trás. Segundo ela, no momento, o casal ficou apavorado.

“Foi quando eu vi a jaqueta atrás do carro com uma mochila. Esse foi o momento crucial que vi que o carro não era nosso. Parecia um filme, pura adrenalina, tenso”, detalhou Vânia.

Nesse momento, eles já tinham passado do retorno e, para voltar, precisaram dirigir mais 4 quilômetros.

“O próximo retorno era no pedágio. Então era muito distante. Eu creio que deve ser uns 4 km de volta. Nós ficamos muito apreensivos de como entregar esse carro para a pessoa'”, contou Wilmar.

Segundo o casal, quando eles retornaram, o dono do carro estava ligando para a Polícia Rodoviária Federal para dar queixa. Eles devolveram o veículo e explicaram a situação.

Nas redes sociais, Vânia contou que, apesar do susto, tudo ocorreu bem e o dono ficou tranquilo no momento da entrega.

“Foram 30 minutos de muita adrenalina”, brincou a comerciante.

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