O dia 15 de maio é marcado como data de celebração aos assistentes sociais que tiveram a profissão regulamentada, neste mesmo dia, em 1962, juntamente com a criação dos conselhos regionais e federais.
Os profissionais podem atuar nas mais diversas áreas, sendo de fundamental importância, principalmente, no acolhimento e orientação do público. Dentre as possibilidades de atuação dos assistentes sociais está a ressocialização, principalmente junto a socioeducação junto aos adolescentes em conflito com a lei.
Vanderléia Moniz Marruch tem 50 anos, e trabalha como assistente social há mais de 16 anos, destes, seis foram dedicados à socioeducação, em dois períodos distintos.
Uma das funções do assistente social é incentivar a participação dos internos em diversos projetos de educação, cultura e profissionalização/ Foto: Elenilson Oliveira/Secom
Ela explica que dentro do Instituto Socioeducativo (ISE) trabalha conectado aos adolescentes que estão cumprindo as medidas a qual foram sentenciados, assim como suas famílias, seja de maneira individual ou em grupo.
“O assistente social também trabalha com a conscientização do adolescente para participação em cursos profissionalizantes, atividades culturais e também voltadas à educação. Sobre as famílias, da mesma forma, atendimento individual e de grupo tentando dar encaminhamentos que melhores as condições em que elas receberão estes adolescentes quando saírem”, explicou.
Vanderléia Moniz Marruch dedicou 16 anos de sua via ao serviço social/Foto: Cedida
“Minha escolha por esta profissão está ancorada na possibilidade de contribuir para a melhoria da vida das pessoas. Visto que a atuação do assistente social faz-se desenvolvendo ou propondo políticas públicas que possam responder pelo acesso dos segmentos de populações aos serviços e benefícios construídos e conquistados socialmente” diz ela sobre o que a motivou a escolher sua profissão
Segundo relatado, a principal função desenvolvida pelas equipes de assistência social é ser parte da mudança na perspectiva de vida dos adolescentes que passam pelo sistema.
A assistência social cuida não somente dos socioeducandos das unidades, mas também de seus familiares/Foto: Reprodução
Enfatizando o impacto da atuação, ela comenta ainda a história de duas irmãs, que passaram pelo Centro Socioeducativo do Mocinha Magalhães.
“Anos depois soubemos que dois irmãos tinham seguido suas vidas, fazendo escolhas mais certas, construindo famílias, fazendo curso superior e assim se preparando para o mercado de trabalho. Isso nos impacta porque este é o objetivo do nosso trabalho, que os/as adolescentes reflitam acerca de suas escolhas e mudem a rota de suas vidas e por assim dizer, de suas famílias”, destacou.