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Ton: dados de pesquisa Delta que deixaram os cabeças brancas de queixo caído por Socorro Neri

Por Ton Lindoso, ContilNet

Vazou a esta santa coluna a última pesquisa Delta e, pelo menos aos olhos deste jornalista, os dados que saltaram aos olhos não dizem respeito a estas eleições — que, por sinal, já estão muito bem encaminhadas. Existem algumas importantes informações sobre as outras eleições, as que se avizinham. Lá pelas bandas de 2026.

Não há nada que proíba a divulgação dos dados na sua integralidade, já que as pesquisas que não podem ser divulgadas sem registros são referentes a este pleito. Mas, porém, contudo, todavia, só será divulgado por aqui algumas preciosas e pontuais informações, até porque nomes deste pleito estão postos ao próximo — pelo menos nas pesquisas.

Socorro Neri, deputada federal/Foto: ASCOM

De acordo com a última pesquisa Delta, empresa esta que dispensa predicados por já ser um conhecido instituto de pesquisas local, o nome de Socorro Neri aparece com boa pontuação — dois dígitos, para ser mais detalhista — até para cenários do Governo do Acre. No cenário espontâneo, para se ter um exemplo, aparece tecnicamente empatada com Alan Rick e Jorge Viana. No estimulado, figura ali no TOP 3, na frente de nomes como o prefeito Tião Bocalom e da vice-governadora Mailza Assis.

Quando o assunto é Senado Federal, nos dois cenários aparece Socorro. Nas cabeças, atrás somente do favorito Gladson Cameli. E à frente de nomes como Jorge Viana e Sérgio Petecão. Por ser uma figura mais posicionada ao centro, ali pelo campo progressista, Socorro não enfrenta dificuldades em dialogar com líderes dos mais diferentes espectros políticos. Será que foi esse o motivo que deixou membros do MDB com os quatro pneus arriados pela deputada?

GLADSON — Ainda falando da tal pesquisa, o governador Gladson Cameli tem a menor rejeição para uma virtual empreitada ao Senado. O favorito na corrida, e o menos rejeitado. Chocando um total de zero pessoas.

NÃO SIGNIFICA — Na política, tudo é absolutamente dinâmico. Enfrentar algum tipo de situação ruim hoje não significa necessariamente que seu futuro esteja comprometido. Isso vale para Socorro, e outros.

MÁRCIO BITTAR — Valeu, por exemplo, para Bocalom. Quem viu o início da gestão e a reação popular com os primeiros movimentos da prefeitura, jamais imaginaria que Bocalom chegaria nesse momento com melhora absurda na imagem e rejeição caindo praticamente pela metade. Claro: por jamais, me refiro à opinião pública de forma geral. Na política, existia muita gente que acreditava. Como o senador Márcio Bittar, que desde o começo apostou na reversão desse quadro.

DUAS COISAS — A aprovação das contas da gestão Marcus Alexandre (MDB-AC) enquanto prefeito da capital, que passou na Câmara por unanimidade, mostra duas coisas que devem ser levadas em consideração: a lisura do ex-prefeito, e a coerência do parlamento, formado majoritariamente por aliados do atual prefeito Tião Bocalom (PL-AC).

ERRO NO SISTEMA — Fontes desta santa coluna afirmam que, de fato, os nomes elencados pelo relatório da PF não estavam nomeados em um gabinete do ex-deputado Eduardo Farias, que não vê a cor da Casa do Povo desde 2015. Estavam nos gabinetes de três deputados, para ser mais exato. O erro está no sistema que repassa dados aos órgãos de controle, e como eles recebem esses dados.

TERCEIROS CULPADOS — Não pegou muito bem a Aleac afirmar, em nota, que está indo a público “esclarecer o equívoco noticiado por alguns veículos de comunicação”, como se indiretamente estivesse atrelado à imprensa o erro, ou que a ela seja reservada alguma responsabilidade. Não, Casa do Povo. A imprensa noticiou o que consta em relatório da investigação. O erro está em como a própria Aleac repassa dados a órgãos como o Tribunal de Contas do Estado do Acre (TCE-AC). Dá pra falar da própria irresponsabilidade, sem apontar terceiros culpados.

MILAGRE — Briga santa na esquerda. O pastor Henry Nogueira bateu o pé e disse que sua candidatura está mantida. Mesmo contra tudo e todos. A própria Rede Sustentabilidade, que constitui federação com o PSOL, disse que não apoia. Hora dessas, a música mais reproduzida de Henry deve ser aquela da Alinne Barros: “Mestre, eu preciso de um milagre”…

OPORTUNIDADE — Atenção: o governo do Acre pode abrir novas vagas para cargos comissionados a qualquer momento. Não perca essa chance! Atualize seu currículo e fique atento.

NA ALEAC — Enquanto isso, numa roda de conversa na Aleac:

— Será que o Dudu [Eduardo Farias] sabe que tem gabinete?
— Rapaz… semana passada, acho que não! Hora dessas, deve estar sabendo. Vou já ligar e pedir um cargo!
E saiu.

BATE-REBATE

– Fábio Rueda e Alysson Bestene andaram mais que notícia ruim pelos corredores de Brasília (…)

– (…) O Leitãozinho foi fazer as honras ao novo secretário do governo, que fará a ponte Brasília-Acre.

– Moisés Diniz: “Fábio Rueda será uma ponte entre o Acre e Brasília, pra viabilizar recursos extra-emendas. O Acre precisa mais” (…)

– (…) Alysson: “Moisés, você resumiu muito bem. Com certeza teremos grandes conquistas para nosso Acre”.

– (…) Claro que esta santa coluna se refere aos debates; pois, com relação ao tempo, o Friale acertou novamente (…)

– (…) Boa, Friale! (…)

– (…) Por falarem Friale, será que ele sabe que o governador Gladson vê futuro político nele? (…)

– (…) Acho que não!

– Pergunta de meio milhão de reais: será que a Pf vai se pronunciar a respeito das investigações?

Bom dia!

VEJA A COLUNA COMPLETA DO JORNALISTA TON LINDOSO

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