Gladson não deve ser afastado do cargo, diz Veja; STJ considera saída uma medida drástica

O pedido de afastamento foi feito pelo Procuradoria-geral da República (PGR)

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) deve julgar na próxima quinta-feira (16), se o governador do Acre, Gladson Cameli, irá se tornar réu em uma ação que investiga um suposto desvio de dinheiro público no Estado. As investigações fazem parte da Operação Ptolomeu, da Polícia Federal.

Governador Gladson Cameli/Foto: Neto Lucena/Secom

Interlocutores do STJ disseram à Revista Veja que os ministros da Corte Especial vão aceitar a denúncia contra Cameli. Mesmo réu, no entanto, ele não deve ser afastado do cargo.

O pedido de afastamento foi feito pelo Procuradoria-geral da República (PGR), que também solicitou no STJ que familiares do governador e servidores do Estado também sejam denunciados.

“Ministros consideram o afastamento uma medida drástica que configuraria condenação antecipada do governador e que os fatos, que motivariam o afastamento, não são amparados em argumentos atuais” , disse a Veja.

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