De acordo com ele, o governo federal comprará imóveis de linhas diferentes:
- imóveis que foram a leilão de bancos privados, Caixa e Banco do Brasil,
- casas que sejam padronizadas pela Caixa,
- e casas que são de construtoras que queiram vender.
O ministro informou que as casas que forem compradas de leilão serão avaliadas pela Caixa, que “vai avaliar a condição dos imóveis”. “Em vez de contratarmos uma empresa para fazer o reparo, vamos dar um cartão para essa família com o recurso para o reparo daquilo que está danificado. Assim, a família já se muda imediatamente”, disse.
Sobre as casas que serão compradas novas de construtoras, ele ressaltou a importância de doar para famílias que consigam arcar com os custos do imóvel depois.
“São imóveis que as construtoras iam vender e estamos comprando. O que vamos comprar é equivalente à faixa 1 e 2 do Bolsa Família. Queremos que o imóvel seja compatível com a renda da família porque tem o valor do condomínio”, afirmou.
O ministro de Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul, Paulo Pimenta, ressaltou que havendo o processo de recuperação das casas de bomba de água será possível saber “quais áreas são seguras” e em quais “áreas com certeza não poderão ser aprovadas projetos” habitacionais.
Rui Costa completou que recomendação do governo é de que se construa as casas em bairros que não foram muito atingidos. “Não financiaremos, nem daremos casas em locais que sejam comprometidos”, disse.
Sobre a ordem de entrega desses imóveis, ele disse que não haverá uma hierarquização de municípios, mas que a condição das famílias será levada em consideração, de forma que o casal que tiver mais filhos terá prioridade.