Há cerca de cinco dias estranhas luzes coloridas vem causando um alvoroço na Aldeia Nova Esperança do Povo Yawanawá no Rio Gregório, situada no município de Tarauacá no estado do Acre, distante cerca de 8 horas de barco da Vila São Vicente, e também na Aldeia Yawarani, quatro horas acima.
Segundo relatos de moradores do vilarejo, essas luzes “visitam” silenciosamente a comunidade durante a noite, sobrevoando de maneira aleatória, em várias altitudes, e em determinadas vezes muito próximo ao solo muito perto das moradias ficando fácil para as pessoas dali verem com clareza os seus detalhes.
Toda a situação vem sendo discutida nos grupos de WhatsApp da família do Cacique da Aldeia, Bira Junior, ou Iskukuá Yawanawá, que se encontra fora do país a trabalho, onde através de áudios, vídeos e fotos compartilham tudo o que ocorre relacionado a assuntos daquela localidade, mas que tem sido exclusivamente usado para relatos sobre a misteriosa luz que os visita toda noite. “Na hora que a gente achou ele estava focando a casa do Mané bem baixinho e nós corremos mais o Parã com a espingarda, e ele subiu rapidão e foi tipo diminuindo a velocidade”, relatou um morador.
O fato se torna mais verídico devido a quantidade de pessoas que testemunharam o fenômeno, e também por eles terem familiaridade com equipamentos do tipo, como Drones e Vants , descartando a confusão entre ambos.
Eles relatam ainda que além da luz maior colorida, uma outra menor servia como uma espécie de “guia” ou “balizador” desta principal e mais forte, de que onde a menor ia, a maior iria atrás. “E o engraçado que parece que esse que vai piscando é o que vai guiando ele, pra onde ele vai, o outro vai atrás”, afirma uma testemunha através de áudio no aplicativo de conversa.
Mesmo eles conhecendo tecnologias do tipo, alguns relatam medo de que essas luzes sejam manifestações extraterrestres. “Eu já tô é com medo de ser um ET, porque tá tão estranho”, diz uma moradora através de áudios do grupo.
Os homens da aldeia, sempre vigilantes, demonstram um comportamento de guarda desde que tudo isso começou, para proteger as suas famílias mesmo não sabendo exatamente do que se trata esse objeto. “Eu não sei o que é ET não, mas se descer mais pra baixo ele vai pegar é chumbo, ou ET ou drone, vai pegar chumbo”, afirma outro morador com áudios de whatsapp.
Através de todos os relatos postados pelas testemunhas desses acontecimentos, sejam através de áudio, fotos ou até mesmo vídeos de celular, é possível perceber que o artefato não tem “comportamento” ou movimentos clássicos de um drone convencional de captura de imagens conhecido pela sociedade civil, pois segundo eles, se move muito rápido além do normal.
Iskukuá Yawanawá que está numa conferência da Organização das Nações Unidas (ONU) em Nova Iorque, sobre transição energética e troca justa com povos indígenas, retorna à sua casa na próxima semana e afirma que procurará o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), para junto da autoridade tentar desvendar a origem destas luzes e até mesmo investigar se o órgão chegou a detectar alguma atividade nos seus instrumentos.
Ouçam os áudios dos indígenas Yawanawá:
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