No Acre, 73% dos alunos do 2º ano do fundamental sabem ler e escrever; média supera a nacional

Com 73% das crianças alfabetizadas na rede estadual, o Acre supera os 56% da média do país

O secretário de Educação, Cultura e Esportes do Acre, Aberson Carvalho, participou, nesta terça-feira (28), no Palácio do Planalto, em Brasília, da apresentação dos resultados da primeira avaliação do Compromisso Nacional Criança Alfabetizada.

Durante o evento, que contou com a presença do presidente Lula, o secretário acreano revela que 49% dos estudantes matriculados na rede estadual estão nos primeiros anos do ensino fundamental, e destes, 73% chegaram ao fim do 2º  ano do ensino fundamental já alfabetizados, no ano de 2023. 

“O resultado alcançado é muito significativo e vamos avançar ainda mais. No ano passado, o governo do Estado lançou o programa Alfabetiza Acre, que visa compreender a alfabetização das crianças na idade certa, como também um trabalho forte na educação de jovens e adultos”, fala Aberson Carvalho.

O secretário foi ao encontro em Brasília para divulgar os resultados obtidos pela rede estadual de ensino do Acre/Foto: Wesley Moraes/Repac

A média nacional para o mesmo período é de 56%, se mantendo nos mesmos níveis registrados pré-pandemia. Os parâmetros são definidos pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep).

O objetivo final é que, em 2030, 80% dos estudantes brasileiros estejam aptos a ler e escrever no final do estágio estipulado. Já para o ano que vem, o objetivo é crescer a estatística em 8%, alcançando os 64%.

O ministro da pasta, Camilo Santana, destaca ainda a retomada nos índices prévios à pandemia, onde o número de crianças alfabetizadas na etapa chegou aos 36%.

“Em 2019, o percentual de estudantes alfabetizados na rede pública do país era de 55%, percentual que, com a pandemia, caiu para 36% em 2021. Em 2023, retomamos ao patamar anterior, subindo para 56%”,disse o ministro.

Presidente Lula esteve presente no evento e afirmou que a meta de 80% já é um grande passo, considerando o histórico da educação no país/Foto: Wesley Moraes/Repac

“Vamos acompanhar estados e municípios, com informações, para orientar e discutir melhorias e divulgar as boas práticas. Eu acho pouco 80%, mas é muito se a gente imaginar o histórico do ensino fundamental deste país. Quando a gente melhorar a qualidade da educação, a pessoa de classe média vai preferir colocar seu filho na escola pública em vez da escola particular”, falou o presidente da república.

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