No Acre, quase 1 mil recém-nascidos foram beneficiados com doação de leite humano

O Brasil é referência internacional em rede de bancos de leite humano

A doação de leite humano traz benefícios aos recém-nascidos prematuros ou de baixo peso que estão internados em Unidades de Tratamento Intensivo (UTIs) neonatais e não podem ser amamentados pela própria mãe. No Acre, 901 bebês foram beneficiados com a doação de cerca de 575 litros de leite em 2023.

O Ministério da Saúde registrou a doação de 253 mil litros de leite humano a partir da ação de 198 mil mulheres em 2023 e cerca de 225 mil recém-nascidos foram beneficiados em todo o país. Para ampliar esse número, a pasta lançou a campanha “Doe leite materno: vida em cada gota recebida”.

Quase 1 mil bebês foram beneficiados com doação de leite materno/Foto: Reprodução

Segundo o Governo Federal, a meta para 2024 é ampliar mais 5% a oferta de leite materno a recém-nascidos internads nas unidades neonatais do Brasil. Por ano, pelo menos 300 mil bebês brasileiros nascem prematuros ou com baixo peso. Com o leite materno, as chances de recuperação e de uma vida mais sáudavel aumentam.

O Brasil possui 225 bancos de leite humano em todos os estados e 217 postos de coleta. A doação de leite humano representa, ainda, uma importante economia de recursos para o País com a diminuição da necessidade de compra de fórmulas infantis para recém-nascidos prematuros nas maternidades do Sistema Único de Saúde (SUS). 

Dia Nacional de Doação de Leite Humano

No Brasil, a Lei 13.227, de 28 de dezembro de 2015, instituiu o dia 19 de maio como o Dia Nacional de Doação de Leite Humano e a Semana Nacional de Doação de Leite Humano, a serem comemorados anualmente. O Brasil é referência internacional em rede de bancos de leite humano.

Amamentação pode reduzir em até 13% das mortes de crianças 

O Ministério da Saúde destaca que a amamentação é a forma de proteção mais econômica e eficaz para redução da morbimortalidade infantil, com grande impacto na saúde da criança, diminuindo a ocorrência de diarreias, afecções perinatais e infecções, principais causas de morte de recém-nascidos. Ao mesmo tempo, traz inúmeros benefícios para a saúde da mulher, como a redução das chances de desenvolver câncer de mama e de ovário.  

Estima-se que o aleitamento materno seja capaz de diminuir em até 13% a morte de crianças menores de 5 anos em todo o mundo por causas preveníveis. Nenhuma outra estratégia isolada alcança o impacto que a amamentação tem na redução das mortes de crianças nessa faixa etária.

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