O Ministério da Saúde lançou a Política Nacional de Cuidados Paliativos do Sistema Nacional de Saúde (SUS) no estado do Acre. Os cuidados paliativos focam no alívio da dor, no controle de sintomas e no apoio emocional, com a previsão de implantação de 1.300 equipes em todo o país. Serão distribuídas cinco equipes para o Acre inteiro.
O investimento anual previsto após a habilitação de todas as equipes é de R$887 milhões. Estima-se que das 1.321 equipes, 485 serão matriciais (gestão de casos) e 836 assistenciais (prestação de assistência), todas compostas por médicos, enfermeiros, assistentes sociais e psicólogos. No Acre, serão duas equipes matriciais e três assistenciais.
Também serão criadas equipes com pediatras, e gestores locais poderão incluir outros profissionais de saúde, como fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, dentistas, farmacêuticos, fonoaudiólogos e nutricionistas.
Política inédita
Segundo o Ministério da Saúde, a política, inédita no país, vai permitir uma assistência mais humanizada. Antes, com atendimento limitado, escassez de profissionais com formação paliativa e barreiras culturais, os serviços estavam concentrados nas regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste, com consequente ausência nas regiões Norte e Nordeste.
As equipes vão atuar em diferentes locais da rede de saúde, incluindo o atendimento domiciliar. Seu papel será auxiliar e ensinar outras equipes que tenham sob seus cuidados pessoas com necessidades de cuidados paliativos a prestarem esse tipo de cuidado de forma eficaz e humanizada.