Esta não é a primeira vez que o Nubank toma a dianteira no mercado. Quando estreou na bolsa, em dezembro de 2021, a fintech ficou na frente de instituições bancárias tradicionais do País. A primeira colocação durou pouco: em fevereiro de 2022 o Nubank perdeu o posto para o Itaú, e não havia conseguido superar o bancão desde então.
Sede do Nubank, em São Paulo: fintech acumula alta de 49% nas ações desde o início do ano/Foto: Nubank/Divulgação
De lá para cá o roxinho abandonou a estratégia de queimar caixa para crescer e vem apresentando resultados que animaram os analistas. No último resultado, do primeiro trimestre deste ano, o banco digital apresentou lucro líquido de US$ 378,8 milhões – alta de 167% em base anual. A rentabilidade do banco ficou em 23%, entre as maiores do setor financeiro nacional.
Os números têm tido bom reflexo na bolsa, onde as ações acumulam alta de 49,8% no ano e de 10,63% no último mês. Com a valorização, o Nubank superou a Vale em valor de mercado em março deste ano. E agora, voltou a superar o Itaú.
Ambição internacional do Nubank
Em maio o Nubank atingiu a marca de 100 milhões de clientes e reforçou a ambição de replicar o modelo brasileiro no exterior e, assim, criar as bases para se tornar o principal player do mundo em serviços financeiros digitais.
Para 2024, a meta principal é provar o modelo de negócios ser replicável em México e Colômbia, países onde a operação do Nubank ainda é deficitária. O grande foco deste ano é o México, onde a operação tem crescido de forma mais acelerada que no país natal da empresa.