A análise recente de dados levantados pelo PNAD-C (A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua) revela uma realidade preocupante: em 2023, cerca de 27,5% da população brasileira, equivalente a 59,2 milhões de pessoas, vivia abaixo da linha de pobreza.
Esse dado, embora represente uma queda em relação ao ano anterior, ainda evidencia a persistência de um cenário desafiador. O Acre foi o único estado a registrar um aumento na taxa de pobreza (veja mapas abaixo).
Segundo o Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN), utilizando dados da PNAD-C (pelo Instituto Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE), houve uma redução significativa em relação a 2022, com 8,6 milhões de pessoas saindo dessa condição. No entanto, todos os estados brasileiros foram afetados pela pobreza em diferentes proporções.
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Todos as unidades federativas são afetados pela pobreza em certa medida. A análise regional revela que houve uma substancial mudança em 2023, com a maioria das unidades federativas experimentando uma redução na taxa de pobreza.
Mapa com a distribuição da pobreza no Brasil em 2023:
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Foto: Reprodução/BrasilemMapas
O Acre, por sua vez, foi o único estado a registrar um aumento na taxa de pobreza, com um acréscimo de 0,4 pontos percentuais. Todos os outros estados, além do Distrito Federal, apresentaram uma redução significativa. O Maranhão registrou o maior percentual de pessoas vivendo na pobreza, enquanto Santa Catarina apresentou o menor índice.
A pandemia exacerbou esse quadro, resultando em milhões de brasileiros ingressando na linha de pobreza. A descontinuidade dos auxílios financeiros agravou a situação, culminando em um recorde de 36,7% em 2021, antes de uma redução para 31,6% em 2022.
Mapa mostrando a variação da pobreza por estado em 2023:
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Foto: Reprodução/BrasilemMapas
Considerando os parâmetros do Banco Mundial, que define a linha de pobreza como sobrevivência com até R$ 664 por mês, os desafios são evidentes. A atual taxa de pobreza de 2023 mostra um cenário que se assemelha ao observado em 2012.
Os dados apresentados refletem não apenas números, mas vidas e realidades complexas. Enquanto celebramos os avanços conquistados, é crucial manter um olhar crítico sobre os desafios persistentes e continuar trabalhando para construir um país mais justo e igualitário.
Fonte: PNAD-C (IBGE). Pesquisa realizada pelo Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN).