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Preso por matar e jogar corpo no lixo teria abusado de outra menina

Por Metrópoles

Acusado de matar a menina Sophia Angela, de 11 anos, e jogar seu corpo no lixo, o pedreiro Edilson Filho, de 47 anos, já teria abusado de uma adolescente, há mais de cinco anos. O caso não foi denunciado formalmente na época, mas veio a tona depois do brutal assassinato da criança.

Sophia foi morta com cerca de 30 facadas depois de ter sido abusada sexualmente. Edilson, que é irmão da ex-madrasta da menina, confessou o crime. Ele está preso e responde por estupro de vulnerável, homicídio e ocultação de cadáver. O caso aconteceu na segunda-feira (27/5), na Ilha do Governador, Zona Norte do Rio de Janeiro.

Arquivo pessoal

A vítima do suposto estupro é uma estudante que atualmente tem 23 anos e é familiar de Edilson. Ela relatou para a polícia que tinha por volta de 16 anos quando foi abusada sexualmente pelo pedreiro.

“Na época não quis registrar a ocorrência, pois como não havia ocorrido penetração, pensou que não fosse dar em nada”, diz trecho de depoimento que ela deu para a polícia. Ela contou sobre o abuso para familiares cerca de 2 anos depois do crime.

Agora, com o homicídio da menina Sophia, a estudante decidiu formalizar a denúncia e quer que o pedreiro responda também pelo crime mais antigo. Edilson nega o abuso contra a familiar adolescente.

Crime bárbaro

Segundo as investigações, depois de matar a criança com cerca de 30 facadas, Edilson enrolou o corpo da menina em uma lona e jogou em um lixo na comunidade de Guarabu, com a expectativa de que fosse triturado com outros resíduos após ser levado para a Usina do Caju.

O crime gerou revolta entre moradores da comunidade e familiares da vítima. O pedreiro foi agredido quando chegou na delegacia da Polícia Civil do Rio de Janeiro, que investiga o crime.

Em seu depoimento, Edilson disse que matou a criança porque ficou desesperado, com medo de ser morto pelos traficantes da comunidade, caso descobrissem que ele abusou de uma criança.

A equipe da Polícia Civil do Rio identificou vestígios de sangue no banheiro da casa do pedreiro, cômodo em que o crime teria sido cometido. Além disso, também foi identificada a faca usada para golpear a menina, também com vestígios de sangue.

Sophia foi enterrada na tarde de quinta-feira (30/5) no Cemitério da Cacuia, na Ilha do Governador.

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