As cinco barragens para as quais foi orientada, pela Defesa Civil, a evacuação da região são: barragem Santa Lúcia, em Putinga; barragem São Miguel do Buriti, em Bento Gonçalves; barragem Belo Monte, em Eldorado do Sul; barragem Dal Bó, em Caxias do Sul; e barragem Nova de Espólio de Aldo Malta Dihl, em Glorinha.
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A Defesa Civil orientou moradores dos municípios de Santa Tereza, Muçum, Roca Sales, Arroio do Meio, Encantado, Colinas e Lajeado, que deixem em áreas de risco, que deixem os espaços e busquem abrigos seguros durante a elevação do nível do rio.
O barramento 14 de Julho, em Cotiporã, colapsou nesta quinta em meio às fortes chuvas que atingem o Rio Grande do Sul e têm provocado danos materiais e mortes. Após o rompimento em Cotiporã, o secretário da Casa Civil, Artur Lemos, determinou o que a administração estadual fizesse contato com municípios que ficam após a barragem 14 de Julho para que áreas de risco fossem evacuadas.
“O grande problema agora é a velocidade com que a água vai descer rumo a Santa Bárbara e Santa Tereza. (…) O risco agora é a vazão a partir da barragem 14 de Julho”, disse ele.
Energia
A Aneel e o ONS monitoram outras cinco barragens de geração de energia elétrica. Elas são consideradas em estado de atenção. São elas: Capigui, em Passo Fundo; Guarita, em Erval Seco; Herval, Santa Maria do Herval; Passo do Inferno, São Francisco de Paula; e Monte Carlo, Bento Gonçalves – Veranópolis.
No início da noite desta quinta, o governo estadual confirmou que as mortes somam 29 e há 60 pessoas desaparecidas. Ao menos 10 mil pessoas tiveram as moradias afetadas e estão desabrigadas. Os municípios que sofrem com transtornos totalizam 213.