Suspeita de matar namorado com brigadeirão passou dias com cadáver

Agora foragida, a suspeita conviveu com o cadáver no apartamento durante todo o fim de semana após ter matado o namorado

Júlia Andrade Cathermol Pimenta, de 29 anos, suspeita de envolvimento na morte de Luiz Marcelo Antonio Ormond, de 44 anos, conviveu com o cadáver no apartamento durante todo o fim de semana. A mulher teria assassinado o empresário na sexta-feira (17/5), mas só se mudou do apartamento na segunda-feira (20/5).

Imagens do circuito interno do prédio, obtidas pelo RJ2, mostram Júlia sozinha no sábado (18/5), no elevador. Ela foi até a garagem e passou alguns minutos colocando itens no porta-malas do carro de Luiz Marcelo. Em seguida, saiu com o carro da vítima. Agentes da Polícia Civil do Rio de Janeiro (PCERJ) já apuravam a presença de Júlia no local depois que Luiz Marcelo estava morto.

No domingo (19/5), às 10h40, Júlia foi a academia do prédio para malhar. Já na segunda-feira (20/5), ao meio-dia, ela aparece nas imagens com dois celulares. Cerca de uma hora depois, foi até a portaria esperar o cartão da conta conjunta que abriu com Luiz chegar no prédio. Depois disso, às 13h20, saiu com uma mala e duas bolsas.

Brigadeirão

As investigações apontam que a vítima pode ter sido assassinada ao ingerir um brigadeirão envenenado. O caso é apurado desde o último dia 20, quando os bombeiros encontraram o corpo do empresário em avançado estado de decomposição.

Vizinhos acionaram a corporação por causa do mau cheiro que vinha do apartamento.

Reprodução

Prisão de cigana

Na terça-feira (28/5), a Polícia Civil prendeu uma outra mulher suspeita de envolvimento no crime, Suyane Breschak. Ela atua como cigana e teria ajudado Júlia a se desfazer dos bens do namorado. Júlia segue foragida. Ela foi presa em Cabo Frio, na Região dos Lagos, e transferida nessa quarta (29/5) para o Rio.

A amiga cigana presa pela polícia teria ajudado a suspeita a se desfazer de bens como o carro de Luiz Marcelo. O veículo teria sido vendido por R$ 75 mil e levado para Cabo Frio.

Júlia teria uma dívida de R$ 600 mil com a cigana. Em depoimento, a suspeita presa confessou o envolvimento. A namorada da vítima é considerada foragida e há mandado de prisão por homicídio qualificado.

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