O Tribunal de Justiça do Acre (TJAC) lançou nesta quinta-feira (9) a campanha contra o abuso e exploração sexual infantil “Nunca é tarde”, em cerimônia na sede do Palácio da Justiça, no Centro de Rio Branco.
A intenção é alertar e conscientizar a população sobre o assunto a partir de peças audiovisuais e gráficas que circularão nas mídias digitais do Judiciário e nos veículos de comunicação do Estado convidados a participar da campanha.
O evento contou com a participação de representantes de diversas instituições do Estado.
Na ocasião, o Poder Judiciário, o governo do Estado, a Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), o Ministério Público (MPAC) e a Defensoria Estadual (DPE/AC) assinaram uma Carta de Compromisso Institucional para realização de eventos de prevenção e combate a crimes sexuais, cometidos contra crianças e adolescente, assim como, contra mulheres e pessoas LGBTQIA+.
A Carta declara o compromisso em promover estratégias de defesa da proteção integral desses três grupos, que serão executadas de forma conjunta, articulada e permanente. O documento propõe a criação de um conjunto de ações integradas, tais como: palestras, workshops, criação de materiais informativos e outras medidas que possam contribuir com a mobilização sobre o tema.
As iniciativas ainda se aliam a outra campanha promovida nesse mês, o “Maio Laranja”, que busca otimizar ações e atividades de combate a esses crimes, pois dia 18, é o Dia Nacional de Combate ao Abuso e a Exploração Sexual Infantil.
Ao ContilNet, a presidente do TJAC, Regina Ferrari, informou que os números de crimes sexuais no Acre são alarmantes e que o Judiciário vem trabalhando de forma incisiva para combater as violências contra crianças.
“Sem dúvidas, o número de crimes sexuais contra crianças aqui no Acre é alarmante. Por isso, essa ação em conjunto com outras instituições e, sobretudo, de mãos dadas com a população. É preciso que todas as medidas sejam tomadas – e por isso o TJAC trabalha de forma tão incisiva nesse combate. As crianças precisam de proteção, e isso começa em casa. Elas são nosso presente e nosso futuro”, explicou a desembargadora.