UNIR e IFRO rejeitam proposta de reajuste do Governo Lula e mantêm greve

Proposta de recomposição salarial do governo federal é considerada insuficiente por docentes da UNIR e IFRO

Os grevistas da Universidade Federal de Rondônia (UNIR) e do Instituto Federal de Rondônia (IFRO), em assembleias realizadas, rejeitaram a proposta apresentada pelo governo na última rodada de negociações, que não incluiu aumentos salariais para as categorias da Educação Federal. Segundo os grevistas, a recomposição salarial real sugerida pelo governo federal no dia 15 de maio está muito aquém do que é divulgado na propaganda oficial.

Servidores da educação em Rondônia rejeitam proposta de ajuste do governo federal/Foto: Reprodução

Entre 2016 e 2024, as perdas inflacionárias para professoras e professores, levando em conta os reajustes de 2015 e 2023, são de 22,7%. Contudo, a proposta do governo prevê uma recomposição salarial variando de apenas 12,8% a 17,6% até 2026, sem qualquer aumento previsto para 2024.

Na assembleia da Associação dos Docentes da Universidade Federal de Rondônia (ADUNIR), realizada com a participação de grevistas de todos os campi da UNIR, foi decidido por unanimidade rejeitar a proposta do governo e continuar a greve por tempo indeterminado.

A mobilização dos grevistas tem se intensificado. Na última quarta-feira, foi realizado um ato público em Porto Velho, com uma passeata pelas principais ruas da capital. Paralelamente, em Brasília, protestos durante a última semana buscaram pressionar o governo federal.

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