No último fim de semana, o Centro de Iniciação ao Esporte (CIE) na Sobral, Rio Branco, Acre, foi palco da primeira Copa Acreana de Vôlei LGBTQ+. O evento não só atraiu a atenção dos presentes, mas também ganhou destaque nas redes sociais, com uma enxurrada de vídeos e posts compartilhando a energia contagiante da competição.
Um dos momentos mais comentados e viralizados foi a performance vibrante da jogadora Isabella Crispim, do time All Star Voleibol. A atleta, cheia de energia e entusiasmo, não apenas se destacou em quadra, mas também conquistou o público com sua vibração a cada ponto marcado pela equipe, composta pelos talentosos Jackson Paulo, Hinata Gabriel e Symy Sales, em um jogo emocionante contra o time Wiinks.
Em uma entrevista exclusiva à coluna Douglas Richer, Isabella Crispim compartilhou sua experiência e destacou a importância do evento para a comunidade LGBTQIA+ do Acre. Aos 22 anos e com 1,59m de altura, a trans acreana enfatizou que atividades como essa não apenas promovem tua prática esportiva, essencial para a saúde física e mental, mas também valorizam o contexto social da comunidade LGBTQIA+.
“Atividades como essas, além de valorizar a prática esportiva, que é importante para a saúde física e mental das pessoas, valorizam o contexto social da comunidade LGBT, fortalecendo e dando visibilidade, principalmente para conter os casos de descriminação,”disse ao ContilNet.
O time ‘Catitas’ sagrou-se campeão da primeira edição da Copa Acreana de Vôlei LGBTQ+, demonstrando não apenas habilidades esportivas, mas também solidariedade e união entre os atletas. Apesar das rivalidades em quadra, Isabella revelou que a comunhão entre os participantes foi um dos pontos altos do evento, mostrando que o esporte é capaz de unir pessoas e quebrar barreiras.
“Estou incrivelmente grata por ter participado deste evento histórico e emocionante. A Copa Acreana de Vôlei LGBTQ+ não apenas proporcionou momentos de competição intensa, mas também foi um marco para nossa comunidade. Poder expressar minha paixão pelo vôlei em um ambiente inclusivo e acolhedor foi uma experiência única. Espero que este seja apenas o começo de muitos mais eventos que celebram a diversidade e promovem a igualdade no esporte. Obrigada a todos que tornaram isso possível.”
Veja o vídeo cedido para nossa coluna: