Vozes silenciadas: a realidade por trás do Dia das Mães – uma carta aberta à sociedade

Hoje, no Dia das Mães, enquanto celebramos o amor incondicional e a dedicação das mães em todo o mundo, quero trazer à luz uma realidade muitas vezes obscurecida pela festividade: a jornada das mães solo. Como mãe solo e escritora, tenho o privilégio de expressar não apenas minhas próprias experiências, mas também as de tantas outras mulheres que compartilham essa jornada desafiadora.

As estatísticas são gritantes: em todo o mundo, milhões de mulheres enfrentam a responsabilidade monumental de criar seus filhos sozinhas. No Brasil, mais de 30% das famílias são chefiadas por mães solo, enfrentando diariamente uma batalha heroica para equilibrar trabalho, família e autocuidado.

A qualidade de vida para mães solo muitas vezes é uma corda bamba entre malabarismos financeiros e emocionais. A falta de creches acessíveis e apoio familiar torna ainda mais difícil conciliar a vida profissional com as demandas da maternidade. Como resultado, muitas mães solo enfrentam altos níveis de estresse, exaustão e isolamento social. E embora a solidão possa ser uma companheira constante, o amor e a força que emanam dessas mulheres são inabaláveis.

A ausência de um novo amor não diminui o valor ou o poder dessas mães. Elas são exemplos vivos de resiliência, determinação e amor incondicional. Enquanto celebramos hoje, lembremos de estender nossa compaixão, apoio e reconhecimento a todas as mães solo que enfrentam bravamente os desafios da maternidade.

Como disse o grande escritor Machado de Assis: “A maior grandeza do homem não está em jamais cair, mas sim em levantar-se toda vez que cai.” Que essas palavras ressoem em nossos corações enquanto honramos todas as mães, em todas as suas formas e jornadas.

Com amor e solidariedade, que Deus nos abençoe!

Maysa Bezerra

Uma mãe solo e escritora

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