As enchentes que vêm atingindo o estado do Acre nos últimos anos tem se tornado cada vez mais fortes e com impacto destrutivo maior. Os prejuízos causados pelas águas em Rio Branco, Brasileia e Xapuri, assim como as regiões do Baixo e Alto Acre, chegaram à cifra de R$1.628.414.095, de acordo com informações da Confederação Nacional dos Municípios (CNM).
As águas não são as únicas contabilizadas, mas todos os desastres naturais ocorridos nesses espaços. Para evitar que situações mais graves continuem acontecendo, a capital do estado do Acre, Rio Branco, está construindo duas barragens, uma delas em uma das cabeceiras do Rio Acre e outra no igarapé São Francisco.
Um grupo de trabalho foi montado, com representantes de organizações sociais, iniciativa privada e da administração estadual. Além deles universidades, órgãos governamentais e empresas privadas que trabalham com consultoria são incentivadas a participar.
Ao que consta nos dados da CNM, nos últimos dez anos, o grupo aponta que ocorreram 196 decretos de emergência em decorrência de desastres ambientais de diversos tipos, sendo 94 relativos às enchentes, 43 relacionados à seca e outros 59 para outras causas.