A defesa do mecânico Simey Menezes Costa, acusado pelo assassinato de Ketilly Soares de Souza, no dia 9 de junho deste ano, alegou que ele teria usado substância entorpecente no dia em que cometeu o crime.
Ketilly foi encontrada em casa após o crime. Ela foi morta com mais de 10 facadas. O advogado Tiago Nery relatou que Simey é dependente químico e que não consegue lembrar dos acontecimentos.
“Na data do fato, ele fez uso da substância e, independentemente disso, não consegue lembrar dos acontecimentos posteriores. Dentro do inquérito policial, há diversas situações; ele afirma que não consegue se lembrar dos fatos. A versão dele é que não se lembra dos fatos, vamos ver se existem outros suspeitos”, declarou à TV 5.
O advogado afirmou que não descarta pedir a revogação da prisão preventiva e Habeas Corpus para seu cliente.
“Depois que o inquérito for concluído, caberá ao Ministério Público decidir se vai ou não oferecer denúncia. Temos que aguardar. Se houver a prisão preventiva, sem dúvidas entraremos com recurso de revogação de prisão preventiva ou Habeas Corpus”, comentou.
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Simey Menezes Costa se entregou à Polícia após tentar fugir do Acre, mas teve a pretensão barrada ao saber que ele havia sido condenado à morte pelo chamado tribunal do crime de uma das facções que agem na cidade.
O crime chamou a atenção em função de um vídeo feito oito dias antes do assassinato, quando o mecânico pede a mulher em casamento, de joelhos e formalmente, lhe prometendo carinho, lealdade e atenção.