Alderian Campos, criador do Dericast, preparou uma surpresa para a edição desta terça-feira (18), onde vai receber Thomas Bryan, lutador acreano que foi ao México competir e voltou ao estado com o cinturão de campeão. Entretanto, a maior novidade da noite não será o lutador, e sim a nova adição feita pelo criador do podcast ao formato das entrevistas, com a entrada de Aleksandra Shogenova, conhecida como a Russa do Acre, como co-host do programa.
Shogenova ficou muito conhecida nas redes sociais pela situação inusitada de uma pessoa vinda da Rússia, país extremamente diferente da região Amazônica, morando no interior do estado do Acre, na cidade de Porto Walter.
Segundo Campos, a iniciativa de chamar a Russa surgiu após a participação dela em seu programa, onde criaram um sintonia rapidamente, tornando o programa leve e divertido, além claro do alto número de acessos.
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“Ela é muito inteligente vai agregar muito ao programa e vamos chegar muito mais longe e ela é muito generosa adorei a personalidade dela. Generosidade e simpatia definem ela”, explica.
O host principal ainda explica que o convite veio em bom momento para Shogenova, que vem enfrentando problemas com depressão, com a mudança brusca em sua vida, devido a mudança de país.
“Ela vem enfrentando uma depressão profunda e eu quero poder ajudar ela a se distrair e se ocupar. Sei da importância de ela está sendo útil e ela amou o programa, vivia me pedindo pra gente fazer outro episódio”, explicou.
Durante a participação dela na atração, a Russa diz que não tinha forças para interagir com outras pessoas se não fosse pelas redes sociais, e ainda assim era muito pedante passar por isso.
“Tinha pensamentos pesados ‘como eu estou?’ ‘fiz tudo errado!’, ‘não tenho esperança’ e ‘ninguém pode me ajudar’. Eu ainda estou no tratamento. Eu estou fazendo tratamento com psiquiatra agora e a gente percebe que um ser humano, ele é muito complexo”, disse ela.
Sobre o Dericast, o criador diz que, assim como a atual situação, em que o programa pode ajudar Shogenova, foi algo que o ajudou no início. “Eu estava muito deprimido, então comecei. Depois veio a motivação correta que era aprender com as histórias e lições de vida que já vieram aqui, já chorei, já ri, já me emocionei milhares de vezes, já ensinei, já aprendi muito durante esse tempo”, destaca.
Por fim, ele ressalta que o programa foi seu lugar de paz durante momentos difíceis de sua trajetória. “Já vim fazer o programa com crises altíssimas de ansiedade e quando entro no ar tudo muda é meu parquinho de diversão”, encerra ele.