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Anvisa proíbe uso de colher de pau e outros objetos de madeira como utensílio nas cozinhas

Por Tião Maia, ContilNet

Presentes na vida e na cozinha dos brasileiros desde tempos imemoriais, a tradicional colher de pau vai deixar de ser utensílio doméstico por decisão da Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa). De acordo com a decisão, a colher e outros utensílios de madeira como tábua de cortar carne, outro produto também muito popular nas cozinhas do Brasil, passarão a ser proibidos, devido ao risco de transmissão de  bactérias e fungos.

De acordo com a Anvisa, utilizando esses utensílios, é possível evitar a contaminação cruzada/Foto: Reprodução

Apesar da colher de pau ser um item quase essencial nas cozinhas de todo o mundo, o uso do objeto passou a ser proibido em cozinhas em comerciais brasileiros pela Anvisa agora em 2004. No entanto, a proibição não se restringe apenas à colher de pau, mas também a todos os utensílios de madeira, como tábua e espátulas.

Ao justificar a decisão, a Anvisa divulgou que visa garantir a segurança alimentar, já que a madeira é um material poroso que pode acumular sujeira e microorganismos prejudiciais à saúde. Com isso, a porosidade da madeira facilita a penetração de líquidos e resíduos de alimentos, criando um ambiente propício para o crescimento de bactérias e fungos.

Além disso, a madeira pode rachar ou lascar com o uso frequente, aumentando ainda mais o risco de contaminação. Assim, a recomendação é substituir esses utensílios por materiais mais seguros. A Anvisa também sugere o uso de utensílios feitos de alumínio ou silicone. “Esses materiais são duráveis, fáceis de limpar e não apresentam os problemas associados à madeira”, diz a recomendação.

De acordo com a Anvisa, utilizando esses utensílios, é possível evitar a contaminação cruzada, protegendo tanto os consumidores quanto a reputação do estabelecimento comercial. Embora a proibição seja específica para cozinhas comerciais, é prudente adotar cuidados semelhantes em casa, diz a Agência.

Para descobrir se um produto está de fato regularizado junto à Anvisa, basta acessar o Sistema de Consultas do órgão. As informações do Portal de Consultas são disponibilizadas diretamente pelo órgão, o que garante a autenticidade da informação.

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