Bacia do Rio Acre tem redução de 49% de chuvas e Defesa Civil anuncia plano de contingência

Com uma previsão nada otimista, a Defesa Civil anunciou um plano de contingência para enfrentar a estiagem nos próximos meses

A Bacia do Rio Acre, em Rio Branco, registrou em maio deste ano a menor cota da história para o mês. Prevendo uma seca histórica para 2024, a Defesa Civil do Estado começou as primeiras reuniões de monitoramento do nível da bacia e percebeu que as cotas registradas foram as menores dos últimos 10 anos.

Rio Acre deve enfrentar uma das maiores estiagens em 2024/Foto: Pedro Devani

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O coordenador da pasta, coronel Carlos Batista disse que houve uma educação de 49% na bacia do Acre.

“Principalmente na região de Rio Branco, o que fez com que o nível do rio continuasse muito baixo; e a tendência para o mês de junho é que continuem baixas”, disse.

Com uma previsão nada otimista, a Defesa Civil anunciou um plano de contingência para enfrentar a estiagem nos próximos meses.

“Desde o ano passado, o Comitê de Crise do governo do Estado vem fazendo reuniões semanalmente, e as secretarias estaduais vêm buscando soluções para reduzir os efeitos de uma estiagem mais prolongada. As secretarias também elaboraram seus planos de contingência, voltados para uma estiagem mais prolongada, juntamente com as coordenadorias municipais de Defesa Civil, e encaminharam para a Defesa Civil Estadual seus planos em relação aos incêndios florestais, à prevenção e ao combate aos incêndios florestais e queimadas urbanas”, conclui o coronel Carlos Batista.

Cenário difícil

No início de 2023, cinco municípios, incluindo a capital Rio Branco, decretaram situação de emergência em decorrência das inundações. Em seguida, devido ao fenômeno conhecido por El Niño, o governo do Estado promulgou o Decreto n° 11.338, declarando a existência de circunstância anormal, caracterizada como situação de emergência, por conta de uma das secas mais severas, que atingiu os 22 municípios do estado.

Em março de 2024, o governador Gladson Cameli decretou emergência em 19 dos 22 municípios devido às enchentes, que em três municípios apresentaram cotas históricas: o Rio Tarauacá, no Jordão; o Rio Purus, em Santa Rosa do Purus; e em Brasileia. Na capital, ocorreu a segunda maior inundação já registrada, onde mais de 140.000 pessoas foram afetadas.

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