Brasil deve subir uma posição e fechar 2024 como a 8ª maior economia do mundo, estima FMI
Por CNN Brasil
O Brasil deve subir uma posição e fechar 2024 como a 8ª maior economia do mundo, estima o Fundo Monetário Econômico (FMI), em ranking elaborado por Alex Agostini, economista-chefe da Austin Rating. O cálculo se baseia no valor corrente do PIB e nas projeções do FMI para as principais economias globais.
Nesta terça-feira, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou que o PIB brasileiro no primeiro trimestre cresceu 0,8% com alta no consumo das famílias e do setor de serviços. Os investimentos e o agro também subiram.
A alta de 0,8% do Produto Interno Bruto (PIB) coloca o Brasil em 17º lugar em comparação com o avanço da atividade econômica de 53 economias/Foto: Reprodução
Segundo dados preliminares, o Brasil deve crescer 2,1% no ano com valor corrente de US$ 2,331 trilhões. A estimativa é que o país ultrapasse a Itália e fique na oitava posição no fim de 2024.
FMI – World Economic Outlook Apr24/Elaboração: Austin Rating
Em 2023, o Brasil cresceu e voltou a figurar entre as 10 maiores economias do planeta. As estimativas do Fundo apontam ainda que o Brasil seguirá como oitavo no ranking global até 2029, último ano para o qual o Fundo traça projeções.
Os dados apontam para uma melhora da expectativa, já que em 2023, era esperado que o Brasil atingisse a oitava posição em 2025.
Outro país que deve crescer no ranking será a Índia, que ultrapassará a Alemanha como terceiro maior PIB do mundo em 2027. As projeções do FMI foram divulgadas em abril.
Economias mundiais que mais cresceram no 1º trimestre de 2024
17ª posição no ranking do 1º tri
A alta de 0,8% do Produto Interno Bruto (PIB) coloca o Brasil em 17º lugar em comparação com o avanço da atividade econômica de 53 economias. O resultado divulgado pelo IBGE colocou o Brasil à frente Estados Unidos, Alemanha, França e Reino Unido, país que integram as dez maiores economias do mundo. O país que mais cresceu no período foi Israel, com alta de 3,4%, seguido pela Turquia, com 2,4% no trimestre.
A nação com o pior desempenho foi a Nigéria, que recuou 16,1% no período. A cara acentuada ficou distante do segundo país com o pior desempenho, a Dinamarca, com redução de 1,8%.