Caso Madeleine McCann: novas provas comprometem principal suspeito

Autoridades alemãs encontraram e-mails que relacionam Bruckner ao desaparecimento de Madeleine McCann

Autoridades alemãs encontraram e-mails vinculados a Christian Brueckner que o comprometem em relação ao desaparecimento de Madeleine McCann. O alemão é apontado como o principal suspeito do caso da menina britânica de 3 anos, que desapareceu em 2007, quando passava férias em Portugal com a família.

O investigador Titus Stampa relatou que as autoridades alemãs encontraram duas contas de e-mail relacionadas ao suspeito e que possuíam evidências que supostamente conectam Christian ao caso Madeleine McCann. As informações são do The Mirror.

O depoimento do investigador foi dado no tribunal regional da cidade de Brunsvique, na Alemanha. Stampa disse que não tinha autorização para detalhar o conteúdo dos e-mails, mas revelou que estava relacionado com o assassinato da menina britânica. Ele não falou se os e-mails continham vídeos ou fotos.

O detetive disse que os policiais encontraram uma segunda conta onde Christian Brueckner havia trocado vídeos com conteúdo de abuso infantil com outros pedófilos.

Ainda segundo relato da autoridade, Brueckner excluiu todos os e-mails desde o primeiro semestre de 2007, época no qual Madeleine desapareceu.

Os promotores conseguiram acessar as caixas de entrada relacionadas ao Brückner após solicitar acesso à Microsoft, em 2019.

O julgamento de Bruckner deve durar até outubro. Atualmente, ele cumpre pena de sete anos de prisão por violar uma idosa na Praia da Luz, no litoral português, em 2005

Relembre o caso de Madeleine McCann

Madeleine desapareceu em 3 de maio de 2007, na Praia da Luz, no Algarve, em Portugal. A família passava férias na cidade.

A menina de 3 anos foi deixada dormindo ao lado dos irmãos no quarto da pousada em que a família se hospedava enquanto os pais e amigos jantavam em um restaurante próximo. Quando retornaram ao quarto, Madeleine não estava.

O caso foi encerrado em 2008, mas diante de uma comoção mundial, foi reaberto cinco anos depois. Em 2018, a investigação recebeu um financiamento no valor de 150 mil libras.

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