Céline Dion apareceu publicamente na estreia do seu documentário I Am: Céline Dion na última segunda-feira (17/6), em Nova York (EUA). A produção narra a trajetória dela com a síndrome da pessoa rígida (SPR), que provoca rigidez muscular, causa dores agudas e afeta a mobilidade.
“A minha voz é o condutor da minha vida. Lidar com a doença tem sido uma luta. Obrigada ao meus fãs, sua presença em minha jornada foi um presente além do esperado. Seu amor e apoio sem fim me trouxeram até este momento”, disse a cantora, que estava acompanhada do filho mais velho, René-Charles ‘RC’ Angelil.
O documentário tem previsão de estreia para 25 de junho no Prime Video. No evento, Céline Dion também comentou sobre a novidade que estará disponível para o público em breve.
“Falo no documentário que me comparei a uma maçã. Quando eu disse a mim mesma que me comparava a uma maçã de uma árvore, [disse], ‘Não quero que vocês [fãs] esperem mais na fila se eu não tiver maçãs brilhantes para vocês’. Então, alguns dias atrás, vi uma mensagem de um fã que dizia: ‘Não estamos aqui pela maçã. Estamos aqui pela verdade’”, afirmou.
Céline Dion diz que luta contra doença incurável por causa dos filhos
Céline Dion revelou que encontra forças nos filhos para lidar com a Síndrome da Pessoa Rígida. Mãe de René-Charles, de 23 anos, e dos gêmeos Nelson e Eddy, de 13, ela foi diagnosticada com a síndrome da pessoa rígida em 2022.
Em entrevista à People, ela lembrou que ficou viúva em 2016 e passou por processo difícil para superar a perda. “Mal conseguia andar em um ponto e estava perdendo muito da vida. Meus filhos começaram a perceber […] e expliquei para eles: ‘Vocês perderam o pai, mas a sua mãe tem uma condição neurológica, é diferente’. Não vou morrer, é algo com o qual vou ter que aprender a viver”, relatou.
Céline também compartilhou, em entrevista ao The Today Show, da norte-americana NBC, que sofre com espasmos na garganta e que isso a impede de controlar o tom de voz.
“É como se alguém estivesse te estrangulando, é como se alguém empurrasse suas cordas vocais. Você fica falando assim [imitando voz fina] e você não pode subir ou descer o tom. Vira um espasmo”, contou.
Ela disse ainda que os primeiros sintomas de espasmos foram na garganta, mas que logo eles se espalharam pelo corpo. Na conversa, ela falou sobre a sensação em áreas como abdômen, espinha e costelas.
Além dos espasmos, que costumam provocar dores, a Síndrome da Pessoa Rígida também desencadeia rigidez muscular. Assim, com o tempo, as pessoas costumam ter menos reflexos.