O povo do Rio Grande do Sul (RS) foi fortemente afetado pelas enchentes deste ano, quando mais de 400 municípios tiveram bairros inteiros afetados pelas chuvas, gerando assim uma mobilização nacional, seja através de doações ou com o envio de profissionais para o local.
Como forma de auxiliar os necessitados nesta situação de vulnerabilidade, o Governo do Acre enviou mais dois profissionais ao estado sulista, desta vez na área da saúde. Até o momento, 364 profissionais foram enviados ao RS, oriundos de diferentes localidades do país.
O secretário de estado de Saúde, Pedro Pascoal, enfatiza que o ato é um meio de se mostrar solidário às dificuldades enfrentadas pelos gaúchos. “Estamos orgulhosos de poder contribuir com a experiência e dedicação do enfermeiro Ramon Eleamen e sua equipe, que levam esperança e assistência aos que mais precisam neste momento de grande sofrimento”, explica ele.
Os escolhidos para serem enviados foram Ramon Eleamen e Ualisson Oliveira Pontes.
O primeiro deles é natural do interior do estado, do município de Tarauacá, e trabalha na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do 2º Distrito da capital. Essa não será a primeira atuação humanitária de Eleamen, já que em 2023 atuou também em Roraima.
“Quando chegamos, nos deparamos com as águas já baixando, mesmo com a realidade muitos bairros alagados, pessoas desabrigadas ainda, e o cenário que a gente tem é de desespero, mas também vemos a esperança de um povo muito guerreiro, muito trabalhador”, disse ele sobre sua experiência atuando em Roraima.
Pontes, o outro profissional enviado ao sul, atua na mesma unidade de Eleamen, e afirma que esta é sua primeira atuação em missões como essa, junto à Força Nacional do Sistema Único de Saúde.
“Tem sido incrível, é uma satisfação enorme fazer parte desta missão, vestir a camisa da Força Nacional do SUS. Nós, profissionais de vários estados, estamos contribuindo com o intuito de reforçar e apoiar as unidades de saúde que estão sobrecarregadas. Estou extremamente grato pela oportunidade de prestar assistência aos usuários que buscam os serviços de saúde e, de certa forma, ajudar neste processo de reconstrução do estado”, finaliza ele.