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Estelionatário acreano preso por golpes de R$28 milhões é condenado a quase 40 anos de prisão

Por Victor Manoel, ContilNet

Leonardo Oliveira da Silva, conhecido como Leo Trader, estelionatário acusado de aplicar golpes em pirâmide financeira no Acre, foi condenado a 37 anos e cinco meses de prisão, após cometer 25 estelionatos. A decisão, que saiu em 22 de maio, foi da  1ª Vara Criminal da Comarca de Rio Branco.

Léo Trader foi preso em Vitória da Conquista, na Bahia/Foto: Reprodução

Leo se passou por agente financeiro da XP Investimentos S/A, uma das maiores corretoras independentes do Brasil e que com isso deu golpes financeiros de mais de mais de R$5 milhões de reais no próprio pai, em amigos íntimos da família e até em delegados de polícia no Acre. 

O acusado afirmou, em defesa, que realmente investiu o dinheiro das vítimas em uma corretora imobiliária, porém, a instituição declarou falência. Leo não apresentou nenhuma prova de que isso poderia ser real. 

“O acusado passou a ostentar uma vida de gastos elevados, com grande movimentação de dinheiro, viagens luxuosas frequentes, constantes trocas de carros e aparelhos celulares, demonstrando sua má-fé e vontade de auferir vantagem indevida em face das vítimas, para sustentar seu estilo de vida”, afirmou o magistrado.

A defesa do réu ainda tentou impor recurso para que Leonardo tivesse o direito de impetrar recurso em liberdade, o que foi negado pelo juízo.

Entenda o caso

Leonardo Oliveira da Silva, conhecido como Leo Trader, foi preso na Bahia, em Vitória da Conquista.  Ele ficou conhecido como um estelionatário acusado de aplicar golpes em pirâmide financeira no Acre. As investigações apontam para um prejuízo de R$ 28 milhões.

Segundo o inquérito, Léo teria enganado pelo menos 50 pessoas no Acre, se apresentando como investidor da XP Investimentos, uma das maiores agências do ramo no país.

A maioria dos casos foi denunciado na Delegacia de Polícia Civil do Tucumã, que solicitou um mandado de prisão preventiva. De acordo com as investigações, Léo agia desde 2021 no Acre, e um das vítimas lesadas pode ter sido seu próprio pai.

O mandado de prisão foi expedido pela 1ª Vara Criminal da Comarca de Rio Branco e cumprido pela Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos (DRFR) da Bahia.

Segundo a Polícia, a quantia milionária será depositada em uma conta judicial e ficará à disposição da Justiça para possível reparação dos prejuízos causados às vítimas.

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