O Governo Federal autorizou a ordem de serviço para a esperada dragagem do Rio Madeira, entre os estados de Rondônia e Amazonas.
O ministro de Portos e Aeroportos, Sílvio Costa Filho, anunciou que em 2023 o governo investiu R$ 150 milhões em medidas emergenciais para mitigar impactos na estiagem: agora serão R$ 500 milhões. Esses recursos atenderão a quatro trechos dos Rios Amazonas e Solimões.
Conforme a direção da Sociedade de Portos e Hidrovias do Estado de Rondônia, é preciso criar alternativas para diminuir o impacto ambiental. O Rio Madeira é o maior afluente da margem direita do Rio Amazonas.
Segundo o senador Confúcio Moura, a dragagem é essencial para facilitar as exportações. Ano passado, pelo menos 15 milhões de toneladas de grãos (soja e milho principalmente), óleos, farináceos e outros produtos cruzaram pelas águas do Madeira.
A contratação dos serviços animou os setores industrial e agroexportador em Rondônia. A ordem de serviço assinada pelo ministro Costa Filho e pelo diretor do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) Erick Moura, garante “o início imediato dos trabalhos”.
Segundo observou o senador de Rondônia, mesmo com a seca iminente nos próximos três meses, a dragagem possibilita a trafegabilidade no ano inteiro, evitando assim a descontinuidade ao escoamento da produção.