Governo institui gabinete de crise por conta da falta de chuvas, seca e incêndios no Acre

Decreto foi publicado no Diário Oficial do Estado desta quarta (26)

Na edição do Diário Oficial do Acre desta quarta-feira (26), a vice-governadora Mailza Assis, que comanda o governo na ausência do governador Gladson Cameli, instituiu o Gabinete de Crise para tratar da redução dos índices de chuvas e dos cursos hídricos e do risco de incêndios florestais, com o objetivo de enfrentar os prejuízos, concretos ou potenciais, decorrentes desse cenário.

Bacia do Rio Acre vem apresentando recordes de estiagem em 2024/Foto: Marcos Vicentti

De acordo com o decreto, cabe ao gabinete de crise monitorar, mobilizar e coordenar as atividades dos órgãos e entidades da Administração Pública estadual direta e indireta para a adoção de medidas necessárias ou úteis à amenização dos agravos causados pela falta das chuvas.

O gabinete será constituído por representantes de vários órgãos do governo, como a Secretaria de Meio Ambiente, Planejamento, Agricultura e chefiada pela Coordenadoria de Defesa Civil.

O texto deixa claro ainda que o gabinete fica autorizado a criar grupos Técnicos para o enfrentamento dos agravos causados pela seca.

Situação de Emergência

Na última semana, o governador Gladson Cameli já havia decretado situação de emergência  ambiental em decorrência da redução dos índices de chuvas e dos cursos hídricos, prejuízos sociais e econômicos, e riscos de incêndios florestais em todos os municípios do estado.

ENTENDA: Governo decreta situação de emergência por conta da falta de chuvas e seca extrema no Acre

O texto destacou que a previsão para os próximos meses é de uma tendência de redução da precipitação de chuvas, com o aumento de temperaturas e a queda do percentual da umidade relativa do ar.

O governo apresentou ainda os dados mapeados pela equipe técnica do Centro Integrado de Geoprocessamento e Monitoramento Ambiental, que apontam que os rios do Estado tendem a apresentar cotas mínimas inferiores às cotas baixas de alerta e alerta máximo nos próximos meses.

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