Na última quinta-feira (20/6), a casa da socialite e empresária Flávia Rocha foi alvo de um mandado de busca e apreensão. Sua residência fica no bairro nobre do Itaim Bibi, em São Paulo. Ela é acusada de reter indevidamente 93 itens avaliados em R$ 7 milhões da joalheria Dani Rigon, segundo o colunista Gabriel Perline.
Flávia começou sua relação com a joalheria em 2019, inicialmente realizando compras parceladas em 12 vezes. Com o tempo, a confiança cresceu e a joalheria passou a enviar peças para a casa da socialite, onde ela selecionava as que desejava adquirir e devolvia as demais.
Contudo, a situação se complicou em 2021, quando Flávia deixou de devolver as joias não desejadas e também deixou de pagar por elas. As tentativas de cobrança da joalheria não surtiram efeito, até que a socialite bloqueou os números que a procuravam.
Diante da resistência de Flávia em pagar, a empresa decidiu acionar judicialmente a socialite depois de três anos de tentativas de receber, alegando apropriação indébita, ou seja, roubo. Na ação, há ainda a cobrança de R$ 1 milhão, referentes à compras anteriores.
Durante a operação policial na residência de Flávia, parte das joias listadas no mandado não foi encontrada. Ela contestou a acusação, afirmando que tais peças nunca estiveram em sua posse e acusando a joalheria de falsificação de relatório.
No entanto, evidências contradizem a versão de Flávia. Fotos recentes postadas em suas redes sociais mostram algumas das joias mencionadas como “desaparecidas”, como o “Brinco Solitário com Gia” e o “Anel Esmeralda Extra Tsavorita e Diamantes”, que têm valores que chegam a R$ 189 mil e R$ 75.800, respectivamente.
Flávia Rocha é conhecida no mundo empresarial. Ela é proprietária do Grupo Farmamake, que engloba diversas marcas de beleza como Tracta, Frederika Make, Urban, Farmaervas, Face It, TB Make, Make e Mr And Miss Pet.