Manifestantes contra a PL 1904/24 se reúnem na capital acreana; veja as reivindicações

Além da PL, professores e estudantes da universidade federal manifestaram em apoio a greve da universidade federal

Um movimento em repúdio a PL 1904/24 que criminaliza o aborto para casos acima das 22 semanas de gestação, independente da causa da gravidez, com penas até mesmo maiores que as do que a de estupradores em casos de abuso.

A manifestação ocorreu próximo ao Colégio Aplicação, na avenida Getúlio Vargas, no fim da tarde desta sexta-feira.
A professora da Universidade Federal do Acre, Madge Porto, falou sobre as motivações da manifestação.

Manifestantes seguram faixas e cartazes em protesto contra a PL 1904/24, em frente ao Colégio Aplicação/Foto cedida

“Nós precisamos trazer isso ao debate, isso demonstra nosso repúdio a PL, que é misógina. Ainda existirá o livre arbítrio pra fazerem o que quiserem, mas precisamos debater como uma questão de direitos humanos, de saúde pública, de direito das mulheres”, disse ela.

Manifestantes se reúnem na avenida Getúlio Vargas para expressar seu repúdio à PL 1904/24/Foto cedida

Camila Cabeça é uma das líderes da manifestação e fez um pronunciamento acerca da PL:

“Que isso seja uma constante, quantas mulheres mais tem que morrer, quantas crianças. Não temos que esperar a água bater na bunda para agir e se manifestar. Mulheres querem autonomia e poder, se mulheres com atuação digna estivessem la isso não aconteceria. Porque somente o corpo das mulheres é questionado?”, questiona.

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