Maysa Bezerra: velocidade da vida – quando o corpo sinaliza a necessidade de desacelerar

Em nossa jornada pela vida, muitas vezes nos perguntamos se o tempo está passando rápido demais ou se somos nós que estamos correndo por ele. A maravilhosa Dra. Ana Beatriz, com sua linguagem clara e empática, nos lembra que o tempo é um mestre que raramente nos avisa quando estamos prestes a ser testados por suas lições. As doenças do tempo, como ansiedade e depressão, são como sinais de alerta, indicando que talvez estejamos acelerando demais e esquecendo de viver o presente.

Salomão, o grande sábio, já dizia que há um tempo determinado para tudo, e um tempo para cada propósito debaixo do céu. Mas, e quando ignoramos esses tempos? Quando a dor bate à nossa porta, não é para nos punir, mas para nos alertar, para nos fazer refletir sobre o ritmo frenético de nossas vidas. A dor é uma mensageira, e cabe a nós ouvi-la e entender sua mensagem.

Assim como um carro que começa a emitir um ruído estranho, sinalizando a necessidade de uma visita ao mecânico, nosso corpo nos envia sinais quando algo não vai bem. Dores, cansaço excessivo, estresse – são todos indicativos de que precisamos desacelerar. Por que será que encontramos mais farmácias do que livrarias? Será que estamos buscando soluções rápidas e paliativas, em vez de investir no cultivo da nossa saúde mental e bem-estar?

Desacelerar para continuar em movimento pode parecer contraditório, mas é uma verdadeira arte. É o reconhecimento de que, às vezes, precisamos parar para poder seguir adiante com mais saúde e consciência. Qual tem sido a sua dor? O seu freio? É crucial que nos façamos essas perguntas, pois elas são o primeiro passo para uma vida mais equilibrada e plena.

Refletir sobre essas questões é essencial para o cultivo da saúde mental. Precisamos aprender a interpretar os sinais que nosso corpo e mente nos dão, assim como faríamos com um carro que precisa de cuidados. Ao invés de ignorar o barulho no motor, devemos procurar entender sua origem e agir para solucionar o problema. Isso é cuidar de si mesmo, é dar atenção à saúde mental, é escolher viver uma vida com qualidade e propósito.

Portanto, que possamos nos permitir essa pausa reflexiva, para então continuarmos nossa viagem pelo tempo, não como passageiros apressados, mas como pilotos conscientes de nossa própria vida.

Maysa Bezerra

Coach e escritora

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