A I Mostra Pedagógica do Atendimento Educacional Especializado (AEE) foi realizada em Sena Madureira, no interior do estado do Acre, e apresentou os recursos multifuncionais instalados em sala especial na escola Dom Júlio Mattioli.
O espaço conta com equipamentos, mobílias e materiais didáticos pedagógicos para auxílios pedagógicos aos alunos que tenham necessidades especiais, seja algum tipo de atraso no seu desenvolvimento, ou altas habilidades e superdotação.
O principal intuito do projeto é a inclusão no ambiente escolar, promovendo assim a diversidade no âmbito educacional, promovendo trocas de experiências das turmas AEE com outras.
O Projeto I Mostra Pedagógica do AEE, teve o objetivo de mostrar os recursos que a Sala de Recursos Multifuncionais da Escola de Ensino Médio Dom Júlio Mattioli oferece, sendo que a sala é um ambiente dotado de equipamentos, mobiliários e materiais didáticos e pedagógico para a oferta do atendimento educacional especializado para prover condições de acesso, participação e aprendizagem no ensino regular aos alunos com deficiência, transtornos Globais do desenvolvimento e altas habilidades e superdotação.
Fátima Bahia é uma das professoras do AEE explica um pouco sobre de onde surgiu a ideia de realizar o projeto na escola.
“Surgiu por acharmos necessário trabalharmos com uma escola inclusiva, onde todos os alunos tenham os mesmos direitos e acesso ao currículo, independente das Necessidade Educacionais e também um momento para expor os trabalhos e recursos oferecidos pela Sala de Recursos Multifuncional”, explica.
Kissy Dhaiany também é professora do AEE, e fala da importância do projeto para os adolescentes e seus familiares para que eles se entendam mais, para que a família aprenda a lidar melhor com eles e para que os outros colegas os entendam e possam acolhê-los.
“O projeto visa trazer mais visibilidade para esses alunos, mostrar para a comunidade escolar que os alunos com necessidades específicas também são capazes de produzir, de evoluir e contribuir onde eles estiverem inseridos. O contato com os outros alunos é primordial, sem isso não seria inclusão, é que nosso foco principal é incluir nossos alunos independente de sua dificuldade no processo de ensino e aprendizagem. É uma forma de mostrar a todos, família, colegas de aluna, comunidade em geral e até mesmo os próprios alunos com deficiência, pois muitos deles muitas vezes não acreditam em si mesmo”, enfatizou.