17 de junho de 2024

Mulher é diagnosticada com doença autoimune após deformação no nariz

Britânica foi diagnosticada com uma doença autoimune rara que pode levar os pacientes a perderem a cartilagem do nariz

Durante a gravidez, a britânica Amanda Kenvyn, de 33 anos, sentia dores de cabeça, nas articulações e no seio. Os médicos asseguraram que não havia nada de errado com o estado de saúde dela e, após o parto, os sintomas desapareceriam. No entanto, após o nascimento do bebê, as coisas pioraram.

As dores de cabeça de Amanda ficaram mais fortes e ela começou a ter crises de sinusite. “Continuei voltando aos médicos e eles diziam que era pós-parto. Toda semana voltava porque coisas estranhas estavam acontecendo. Eu não conseguia tirar meu bebê do berço e perdi a sensação nas pernas algumas vezes”, contou a jovem, em entrevista ao The Sun.

Após uma amiga reparar que Amanda estava com o nariz “estranho”, ela procurou novamente ajuda médica. Desta vez, sugeriu que ela poderia ter uma doença chamada granulomatose com poliangiite.

Granulomatose com poliangiite (GPA)

A granulomatose com poliangiite é uma inflamação nos vasos sanguíneos que resulta na redução do fluxo sanguíneo para os órgãos e tecidos. A parede dos vasos é agredida pelo próprio sistema imunológico do corpo, provocando a inflamação de artérias.

A doença provoca dormência e formigamentos, assim como manchas na pele. Em casos mais sérios, surgem problemas nas vias aéreas superiores, gerando sintomas parecidos com os de uma sinusite, além de dificuldades de respiração e problemas para engolir. A condição também pode levar à erosão da cartilagem do nariz, como aconteceu no caso de Amanda.

“Sofro com sangramento nasal diariamente e tive que inserir tubos de vidro em ambos os olhos para impedir infecções. Minha traqueia é mais estreita e preciso fazer cirurgias a cada seis meses para reabri-la. Odeio isso, mas não há nada que possa ser feito”, relatou.

Amanda declarou que ficou totalmente confusa quando foi diagnosticada com granulomatose com poliangiite. Por ser uma doença rara, ela não conhecia e pensou que fosse morrer.

“O primeiro pensamento que tive foi “Por que eu? O que fiz para merecer isso?”. Pesquisei muito no Google, mas isso prejudicou minha saúde mental e não sou a pessoa que era antes. Eu costumava ser uma pessoa divertida, alegre e extrovertida, mas estou achando difícil aceitar”, contou.

Um novo rosto

Amanda diz que a aparência física dela mudou muito no período. Segundo ela, a tratamento como imunoterápicos transformou seu rosto e abalou sua disposição.

“Tive que diminuir meu horário de trabalho e sofro de cansaço extremo, por isso me deito às 20h todas as noites. Já estive muito triste, mas meu marido me convenceu a continuar lutando. Tive que me mudar de casa pois não consigo subir as escadas porque fico sem fôlego, e isso já foi um pesadelo porque amava minha casa”, lamentou Amanda.

O marido, Gareth, de 36 anos, abriu uma conta no Go Found Me, um site para doações, para custear o tratamento da esposa.

“Meu marido e meu filho têm sido incríveis e sempre estiveram ao meu lado nos meus momentos mais difíceis. Tive alguns pensamentos sobre não estar aqui, mas ele conseguiu me convencer e me salvar. Só preciso olhar para o meu filho, ele é o meu propósito para seguir em frente”, finalizou.

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