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Ton: o real motivo da “encrenca” com Alysson, ex-secretário e agora na disputa da Prefeitura

Por Ton Lindoso, ContilNet

Que a política joga por vezes de mãos dadas com a desonestidade, isso é fato. E não será em um piscar de olhos que as coisas irão mudar. Mas, no que depender dos olhos atentos desta santa coluna, pontos aqui ou acolá sempre serão melhores esclarecidos.

O ex-secretário Alysson Bestene (descompatibilizado nesta quarta, 5, da Segov) é um apoio de peso, pelo que é e por quem leva consigo, no caso o governador Gladson Cameli e toda sua trupe. Se não fosse tão bom assim, porque cargas d’água outras chapas o requerem — ou requeriam — tanto?

Alysson Bestene/Foto: Juan Diaz/ContilNet

Outra coisa é usar a pesquisa Delta — onde Bocalom cresce, compete pau-a-pau nas espontâneas — para dizer que Alysson não agrega. O problema é que a Delta foi rodada antes do fatídico evento de anúncio da pretensa chapa. Pode isso, Arnaldo?

Não tem nada — ou não tem muita coisa — proibida nessa jogatina que é a política. Mas uma coisa que os agentes envolvidos não podem esquecer: estamos na era digital, e tá tudo registrado em vídeos, textos e fotos.

FEIJÓ — No município de Feijó, prego batido e ponta virada. Foi selada a aliança entre as pré-candidaturas do ex-deputado Cadmiel (UB) e do ex-prefeito Francimar Fernandes (PT). Os dois ex’s figuram, respectivamente, como pré-candidatos a prefeito e vice. Nomes fortes.

SERF — Na política, a memória é curta. Mas a memória desta santa coluna não. A secretaria de Assuntos Federativos foi oferecida inicialmente ao deputado federal Eduardo Velloso. Que preferiu permanecer no mandato. Só depois disto, o convite foi estendido a Rueda.

ALYSSON — Um dos maiores amigos de Gladson e um esteio desse governo encara um novo desafio a partir de agora. Alysson Bestene foi exonerado do cargo de secretário da Segov para sua empreitada junto do prefeito Tião Bocalom às eleições. Na titularidade da pasta, o governo escalou Luiz Calixto, que já emprestava sua experiência na pasta como adjunto.

ADJUNTO — Fontes desta santa coluna dão como avançadas as tratativas a discussão do adjunto. No jogo, o nome que corre na frente é o do diretor e ex-secretário Márcio Pereira. O nome de Normando Sales também foi lembrado. E há quem garanta a existência do nome de uma mulher misteriosa na mesa do Palácio. Quem será?

A JULGAR — Faltou espaço para colocar mais deputados no card de lançamento da pré-candidatura à reeleição do prefeito de Cruzeiro do Sul, Zequinha Lima. A julgar se a aceitação vai ultrapassar os muros do palácio governamental, e da sua prefeitura.

SENADOR GUIOMARD — Tiro, porrada e bomba na última sessão da Câmara de Senador Guiomard na terça-feira (4). Alguns vereadores falam até em perseguição por parte de uma ala do governo.

MORO — O senador Sergio Moro (UNIÃO-PR) pode até ser amiguxo do ministro Flávio Dino. Mas isso não significa que terá vida fácil. A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) tornou réu, nesta terça-feira (4), o senador pelo crime de calúnia contra o ministro Gilmar Mendes. A decisão foi por unanimidade.

ATÉ QUE ENFIM — A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima Marina Silva anunciou que o governo federal lançará um plano nacional para enfrentamento de emergências climáticas. Até que enfim. Ela fez a declaração durante um pronunciamento em cadeia nacional.

GOVERNADOR VIANA — Tal qual Paulo Pimenta foi nomeado ministro exclusivo para assistir às vítimas das catástrofes no RS e coordenar as ações do governo federal, e é tratado como uma espécie de governador nomeado por Lula, uma roda de conversa, num certo ambiente descontraído da capital acreana, cogitava a seguinte possibilidade: “Imagina se, na nossa próxima alagação, o Lula nomeia o governador Viana?”.

TAMBÉM PRECISA — O nome é longo mas, para quem não sabe, Paulo é Ministro de Estado da Secretaria Extraordinária da Presidência da República para Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul. O Acre também precisa de reconstrução; dentro e fora das situações de calamidade. Melhor não dar ideia.

BATE-REBATE

– Se, em 2026, um senador da aliança da direita acreana vem pelo PL, e o outro do PP (…)

– (…) O mais natural é que o possível candidato a governador venha do União Brasil (…)

– (…) Certo? (…)

– (…) Sei lá!

– A notícia de que Mara Rocha se prepara para disputar o Senado em 2026, divulgada pela excelente Angelica Paiva, abalou algumas estruturas nos bastidores (…)

– (…) Se a empreitada se confirmar, não deixa de ser um alerta amarelo, já que Mara cata votos na direita ideológica.

– Cada vez mais, postulantes às eleições tem se atentado ao poder das redes sociais (…)

– (…) Cada um faz como pode, com os recursos que possui, e já é possível enxergar uma melhora (…)

– (…) Lá fora, já existem eleições que foram decididas 100% no digital (…)

– (…) Jair Bolsonaro, André Janones, Erika Hilton são exemplos para todos os gostos ideológicos!

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