Adolescente sueco que veio ao Acre sozinho para jogar em time é deportado por decisão da Justiça

O adolescente ficaria aos cuidados da pessoa que intermediou sua vinda, o que não ocorreu

O Ministério Público do Acre (MPAC) conseguiu na Justiça uma decisão favorável para enviar de volta à Suécia um adolescente sueco de 17 anos, que veio ao Acre para jogar em um time de futebol.

Pedido foi feito pelo Ministério Público do Acre/Foto: Ilustrativa

Ele estava sozinho em Rio Branco desde o início de junho e havia desembarcado sob a promessa de jogar em um time de futebol, se profissionalizar e receber pelo contrato assinado.

O adolescente ficaria aos cuidados da pessoa que intermediou sua vinda, o que não ocorreu. Além disso, precisou pagar mais de 10 mil reais antecipadamente para “supostas despesas” com documentação que nunca foram comprovadas.

Uma denúncia anônima chegou ao Conselho Tutelar que enviou o caso às 1ª e 3ª Promotorias de Justiça Especializada de Defesa da Criança e do Adolescente de Rio Branco.

“Em parceria com o Conselho Tutelar e a Secretaria de Assistência Social do município, foi providenciado o acolhimento institucional do adolescente, que foi encaminhado ao programa da Família Acolhedora. Em seguida, o MPAC ajuizou a ação de medida de proteção para garantir seu retorno imediato à Suécia, mediante ordem judicial. A Secretaria de Direitos Humanos do Estado do Acre também atuou no caso, auxiliando na tradução”, disse o MPAC.

O Juízo da 2ª Vara da Infância e Juventude de Rio Branco concedeu a medida de proteção e determinou que o Município de Rio Branco providenciasse as passagens aéreas para o deslocamento do adolescente de Rio Branco a Estocolmo, na Suécia, o que ocorreu no início de julho.

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