A atendente da loja de conveniência Raissa de Godoy Uschoa afirmou ter sido xingada e humilhada pela ex-panicat Ana Paula Leme no último sábado (20/7) em Campinas, no interior de São Paulo.
“Vaca gorda, nojenta. Você não passa de uma CLT”, teria dito Ana Paula após se levantar e tentar sair do estabelecimento sem pagar pelos produtos que consumiu no local.
Segundo a funcionária, a modelo, de 47 anos, chegou ao local dirigindo um Jeep Renegade, estacionou e entrou no estabelecimento com sinais de embriaguez. Ela pegou uma cerveja long neck e, por supostamente estar alcoolizada, teria precisado de ajuda para abrir a garrafa.
Raissa afirma que, na sequência, Ana Paula pegou um salgado, deu uma mordida e jogou o alimento no balcão, dizendo que estava muito ruim. As funcionárias deram à ex-panicat um novo salgado, que também foi arremessado no balcão.
A Polícia Militar foi acionada. Ana Paula, com uma fala desconexa, refutou todas as acusações. Inicialmente, ela se negou a apresentar seu RG aos PMs. Após insistência, ela entregou o documento e sugeriu que um dos policiais “comesse” a atendente do posto de gasolina, a quem se referiu como “vaca gorda”.
Nesse momento, os PMs deram voz de prisão a ela, o que aumentou seu descontrole. Ana Paula passou a dar chutes em um dos policiais, atingindo o braço, o joelho e a genitália do militar. A mulher foi contida e levada ao 1º Distrito Policial de Campinas.
No local, ela ainda teria feito uma série de ameaças à vítima, dizendo que iria “acabar com a sua vida”. “Ela continuou xingando, falando palavras bem obscenas. Estava bem desagradável para todo mundo. Lá dentro, ela me ameaçou, falou que, quando saísse de lá, ia acabar com a minha vida, ia cancelar meu CPF.” Ana Paula Leme foi presa em flagrante.
No Instagram, Ana Paula reúne 175 mil seguidores e informa, na bio, que é jornalista, ring girl e ex-participante dos programas Pânico e Casa Bonita 1.
Ela foi indiciada pela Polícia Civil por desacato, injúria, embriaguez ao volante, ameaça e resistência. Ana Paula foi encaminhada para a Cadeia Feminina de Paulínia, onde aguardaria a audiência de custódia. A equipe de investigação solicitou que seja feito um exame toxicológico para constatar se ela estava embriagada.