O Juízo Criminal de Capixaba, interior do Acre, acatou o pedido do Ministério Público e torno réus dois acusados de matar Carlos Afonso Muniz de Andrade, em fevereiro de 2023, em um ramal na fronteira do Acre com a Bolívia.
A decisão é do juiz de Direito substituto Bruno de Menezes, que considerou que a materialidade dos delitos encontra-se devidamente evidenciada nos autos do processo, havendo, ainda, “indícios suficientes de autoria ou de participação”.
Os dois também são acusados de integrar uma organização criminosa. O MPAC afirma que o crime teve motivo fútil.
A denúncia diz ainda que os dois teriam agido “de forma livre e consciente e com animus necandi (intenção de produzir o resultado morte)” para matar a vítima. A dupla teria matado o homem pelo simples fato de acreditarem que ela pertenceria a uma facção rival, sendo uma espécie de “olheiro” do grupo.
Ainda não há data marcada para o julgamento dos dois.