A Escola de Futebol Rei Artur veio a público esclarecer os acontecimentos da manhã de sábado (27). Ao contrário do que foi divulgado, quem agrediu o árbitro foi um pai dos alunos da escola. A escola deixou claro que repudia qualquer tipo de violência.
“Evidente que ninguém compactua com atos de violência, até porque a gente lida com crianças, né? E um fato isolado de um pai não significa dizer que vai desabonar todo o trabalho. Pelo que a gente faz por esses garotos como cidadãos e como jogadores, todo mundo que me conhece sabe que a nossa comissão técnica é uma comissão técnica que tem grandes serviços prestados ao futebol”, destaca Paulo Roberto, professor da escola.
Ele também afirma que, mesmom com pouco mais de 3 anos de formação, a escola se destacou no cenário desportivo da capital acreana.
Confira a nota na íntegra:
Tomando conhecimento do ocorrido na Copa Rio Branco na categoria SUB 11, viemos a público emitir tal nota.
Em relação a um vídeo que está circulando nas redes sociais, viemos primeiramente repudiar todo tipo de violência, é algo que nós como Escola repudiamos e somos 100% contrários e em nenhum momento seremos coniventes com esse tipo de atitude.
Infelizmente é o tipo de situação que não conseguimos controlar por um responsável de um aluno ter se envolvido em uma confusão com a equipe de arbitragem onde ocorreu troca de agressões. Situação que, em momento algum partiu de qualquer membro da equipe técnica da Escola de Futebol Rei Artur.Nada justifica a violência, se tratando de um fato isolado, é algo que nós como equipe já estamos tratando da situação e tomando as medidas necessárias. Continuaremos na nossa missão de trabalhar constantemente e diariamente para formar não só jogadores, mas acima de tudo cidadãos.
Att,
Escola de Futebol Rei Artur.
Entenda o caso:
Um pai de aluno da técnica da Escolinha Rei Artur agrediu o árbitro após a derrota para a Escolinha Gálvez na Copa Rio Branco Sub-11. O incidente ocorreu logo após o fim da partida neste sábado (27), gerando grande tumulto entre os presentes.
O agressor acertou um soco na testa do lado esquerdo do árbitro e na sequência os dois se agrediram no chão, sendo separados pelos pais dos atletas.
A agressão foi motivada pela insatisfação com a arbitragem durante o jogo, que terminou com a vitória da Escolinha Gálvez de 6×4.
Os ânimos se acalmaram e a polícia militar chegou para maiores esclarecimentos.