Família de adolescente que sofre com anemia desde os 6 meses de vida pede ajuda para transplante em SP

A necrose é uma das comorbidades da anemia falciforme, que afeta Walisson desde antes de completar seu primeiro ano de vida

Wallisson Oliveira do Nascimento tem apenas 13 anos, e vem enfrentando o que talvez já seja o maior desafio de sua trajetória, um transplante de medula óssea haploidêntico, para melhorar sua qualidade de vida, devido a uma anemia falciforme.

Ele e sua família são moradores da capital acreana, mais especificamente do bairro Santa Inês, e precisaram ir ao estado de São Paulo, para que o procedimento fosse realizado, entretanto, devido às frágeis condições financeiras de sua família, a mãe se desfez dos móveis de casa para poder custear parte de sua ida e estadia, na primeira viagem para fora do estado em busca de tratamento.

O procedimento será realizado no Hospital do Grupo de Apoio ao Adolescente e à Criança com Câncer (GRAACC), uma instituição sem fins lucrativos que atende crianças e adolescentes com câncer, que normalmente não conseguiriam arcar com o tratamento necessário.

Através do programa Tratamento Fora de Domicílio, a família conseguiu ir até o estado no sudeste do país, mas ainda precisa de apoio para se manter no local, contando com alimentação, estadia, transporte e demais gastos.

O garoto enfrenta a anemia falciforme desde o seus seis meses de idade, quando foi diagnosticado/Foto: Cedida

O garoto sofre com a anemia e suas comorbidades desde os seis meses de idade, como  complicações cardíacas, pulmonares, epilepsia, necrose e artrose. A necrose que atinge o fêmur de cada uma de suas pernas faz com que ele enfrente algumas crises de dor, sendo necessário ser medicado com morfina.

A doadora para o garoto já foi encontrada, e estava dentro de sua própria casa, já que receberá o transplante de sua irmã Sabrina, de 22 anos, depois de cerca de dois anos de procura. 

Quem conta a história de Wallisson Oliveira é Isabelle Araujo, presidente do projeto Coração Solidário, uma organização sem fins lucrativos, fundada em 2017, que visa ajudar famílias em situação de vulnerabilidade e com casos médicos mais graves, como é o do menino Walisson. 

“O procedimento é arriscado, mas a expectativa é que ele melhore a condição do coração, interrompa o avanço da necrose e alivie as crises de dor, que atualmente o fazem ficar internado por 20 a 30 dias, necessitando de grandes quantidades de morfina para controlar a dor”, diz Araújo.

A compra do número da rifa ou doações podem ser feitas través do e-mail presente no card/Foto: Cedida

Ela explica ainda que as condições financeiras da família são frágeis, além da responsável pelo garoto sem mãe-solo, desde que o menino nasceu, aumento mais ainda as dificuldades no cuidado com o filho.

“Os custos associados ao tratamento, incluindo despesas de viagem e estadia em São Paulo, são altos e além da capacidade financeira da mãe, que é mãe solo e desde que nasceu, ela não pode trabalhar devido o seu tratamento, por isso estamos buscando apoio financeiro para arcar com essas despesas e para isso montamos essa rifa”, explicou a fundadora da Coração Solidário.

A fim de ajudar com a situação complicada enfrentada por Wallisson e sua família, o grupo organizou uma rifa, no valor de R$10. A partir dela, serão distribuídos os seguintes prêmios: óculos de sol, kit da marca Eudora, relógio Champions, fone de ouvido e um SmartWatch D20+.

Para aqueles que ficaram interessados nos prêmios e desejam participar da rifa, ou apenas desejam ajudar no tratamento, a chave pix é: [email protected]. Para maiores informações, basta entrar em contato com o seguinte número telefônico: (68) 999122404

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